Questões de Fisioterapia

Não é possível tratamento conservador. Todas as lesões encontradas são retiradas cirurgicamente, e a terapia de descarga de peso pode ser usada posteriormente para prevenção.

Ocorre mais comumente abaixo do nível de lesão, mas pode ocorrer em outras grandes articulações como joelho, ombro e cotovelo, comprometendo o posicionamento adequado do paciente e a terapia de descarga de peso.

Pode levar à formação de grandes massas ósseas periarticulares e aumentar a amplitude articular, levando a luxações.

Ocorre entre o primeiro e o sexto mês após a injúria medular, mas é mais comum um ano após a lesão, quando se inicia a terapia com descarga de peso.

Não há sinais inflamatórios, mas pode ocorrer edema e dor local com posterior rigidez.

Em situações experimentais, é possível reproduzir a função do lado lesado, estimulando o córtex motor do lado não lesado com movimentos passivos.

Em animais, a imitação do movimento ocorre por espelho, não respeitando a lateralidade. Essa propriedade é também válida para imitação de comportamento e fala.

O neurônio motor afetado tem um correspondente no lado do cérebro não afetado, e que, pelo mecanismo de plasticidade neural, pode tomar a função do neurônio afetado.

Ao observar uma pessoa com déficit motor realizando um movimento qualquer, o paciente entende que pode fazer o mesmo movimento, tornando-se funcional.

Através da observação do movimento, seja no espelho ou no membro não afetado, há ativação do sistema de neurônios espelho, no córtex pré-motor, que pode ajudar na elaboração do padrão do movimento.

Não é indicado para tratamento de paralisia completa, seja ela espástica ou flácida, pois sua base necessita de um mínimo de contração voluntária.

Método desenvolvido com base nas diagonais fisiológicas do movimento, sendo aplicado ao membro afetado apenas na forma passiva; por irradiação pode ser aplicado no hemicorpo não comprometido.

Um dos seus princípios base é o da irradiação motora, que se define como uma ativação muscular involuntária associada com o movimento extenuante do lado contralateral ao déficit motor.

São utilizados movimentos biarticulares analíticos no sentido de isolar e alongar o músculo antagonista e fortalecer o agonista.

O método é utilizado com o objetivo de aumentar a amplitude do movimento passivo, sem efeitos sobre a melhora ou recuperação da contração ativa ou da espasticidade.

Não tem causa conhecida, mas está diretamente ligada a fatores genéticos; em geral, 50% da po pulação acometida tem mais de um episódio. O principal recurso para tratamento fisioterapêutico é a eletroestimulação.

Ocorre por edema do canal do primeiro par craniano e leva à paralisia da mímica facial e pode estar associada a salivação e lacrimejamento. O principal recurso utilizado para tratamento é a laserterapia de alta intensidade.

É doença autoimune, de causa conhecida, que compromete a inervação central da face com con sequente paralisia espástica da face contralateral ao acometimento. O principal recurso utilizado para tratamento é a laserterapia.

Ocorre interrupção do influxo nervoso em um segmento do nervo facial, que resulta em paralisia da mímica facial e pode estar associada a salivação e lacrimejamento, hiperacusia e hipoestesia no canal auditivo externo. Um dos recursos para tratamento fisioterapêutico é a eletroestimulação.

É doença viral e inflamatória do canal do nervo facial, sendo o comprometimento localizado no quadrante inferior da face homolateral ao canal acometido. O principal recurso para o tratamento fisioterapêutico é a eletroestimulação.

A escala de Ashworth modificada (EAM) é usada para avaliar a intensidade da hipertonia e resposta terapêutica, sendo 0 característico de menor com prometimento, e 4 membro rígido.

A escala de Ashworth e a escala Tardieu (TS) medem o aumento dependente da velocidade do tônus mus cular e comparam a intensidade e o ângulo de saída do tônus muscular aumentado, em três diferentes ve locidades de movimento.

A escala desenvolvida pelo Medical Research Council, conhecida como MRC é utilizada de forma universal para avaliação de força e tônus muscular, sendo exce lente instrumento de avaliação da espasticidade.

A escala de espasmos associada a dados de eletro neuromiografia são os únicos instrumentos validados para classificação da espasticidade e determinação de plano terapêutico.

Para classificação da espasticidade são utilizados três instrumentos: a escala de Barthel, a escala MRC e a eletromiografia. A associação dos três métodos permite prescrição precisa de exercícios de reabili tação.