Listagem de Questões sobre Geral
A dependência de álcool (etanol) representa um grave problema de saúde pública, com sérias conseqüências médicas, sociais e econômicas. Os efeitos do álcool sobre o sistema nervoso central, fígado, trato gastro-intestinal, pâncreas e coração são conhecidos e dependem fundamentalmente da quantidade ingerida e do tempo de utilização. O álcool é metabolizado pela ação de duas enzimas, a desidrogenase alcoólica — que transforma etanol (CH3CH2OH) em acetaldeído (CH3CHO) — e a desidrogenase aldeídica, que metaboliza o acetaldeído em acetato (CH3COO•). Geralmente, é preciso que o etanol atinja concentrações sanguíneas na ordem de milimol para que seus efeitos sejam percebidos. Uma concentração de 0,1% significa que a pessoa tem uma parte de álcool em 1.000 partes de sangue. A quantidade ingerida pode ser determinada no sangue, na urina ou pelo ar expirado, e essas medidas são especialmente importantes para avaliar o papel do álcool em acidentes automobilísticos, suicídios, crimes, violência familiar e outras formas de injúria intencional ou não-intencional. Julgue os itens abaixo, relativos ao uso e à ação do etanol.
Durante a primeira passagem, o metabolismo do etanol é cerca de 50% mais lento nas mulheres que nos homens, porque a atividade da desidrogenase alcoólica na mucosa gástrica é menor nas mulheres que nos homens.
A utilização do disulfiram no tratamento do alcoolismo crônico baseia-se na inibição da enzima desidrogenase aldeídica que provoca, logo após a ingestão de álcool, o acúmulo de acetato e, conseqüentemente, cefaléia, náuseas, vômito, sudorese e hipertensão.
O álcool causa depressão do sistema nervoso central, aumentando a inibição ou antagonizando a neurotransmissão excitatória. Acredita-se que o principal alvo da ação do álcool sejam as proteínas constituintes dos canais iônicos, as proteínas cinases ou outras enzimas que participam das vias de sinalização intracelular.
O álcool provoca aumento da diurese porque aumenta a liberação de vasopressina.
Acerca do uso de antipsicóticos e antidepressivos, julgue os itens subseqüentes.
Os efeitos colaterais do uso de antipsicóticos incluem: sintomas extrapiramidais, discinesia tardia e hiperprolactinemia.
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