Listagem de Questões sobre Geral
O manejo diversificado de produtos florestais não-madeireiros, como alternativa às práticas convencionais, pode aumentar a produtividade nas áreas de florestas e, assim, gerar incentivos para o uso e a conservação destas, já que o manejo de florestas implica a utilização de métodos científicos e(ou) habitats para se aumentar e se manter a produtividade, nessas áreas, relacionada a algumas espécies comercialmente valiosas. A respeito desse assunto, julgue os itens que se seguem.
Uma das propostas para se minimizarem os conflitos sociais na floresta amazônica é a de criação de reservas extrativistas. No entanto, o extrativismo vegetal como modelo de desenvolvimento não é unanimidade. Alguns autores afirmam que ele é base de desenvolvimento bastante frágil e sustentam que os produtos extrativistas estão fadados ao fracasso; outros defendem as reservas extrativistas como modelos para o desenvolvimento sustentável.
As reservas extrativistas são definidas como áreas para uso sustentável dos recursos naturais por populações tradicionais, com apoio nas áreas de produção, saúde e educação, sendo, assim, áreas de propriedade das comunidades envolvidas, a quem cabe minimizar os problemas gerados pelo extrativismo vegetal.
Boa parte da produção de castanha do Brasil da região amazônica é destinada à exportação, sendo Pará, Amazonas e Acre os maiores produtores brasileiros.
Tradicionalmente, os seringais são implantados em espaçamento de 7 m × 3 m, o que resulta na densidade de 476 plantas por hectare. No entanto, em uma concepção moderna, que se caracteriza por exploração mais rentável, tem sido preconizada a utilização de plantios em linhas duplas, com aproximadamente 500 plantas por hectare, espaços entre as plantas não inferiores a 2,5 m e, entre as linhas duplas, não inferiores a 10 m. Tal disposição, além de proporcionar melhor arejamento no seringal, em geral concorre para a redução da incidência de enfermidades e possibilita intercalação com outros cultivos.
O início da exploração de um seringal ocorre quando, pelo menos, 50% das árvores (cerca de 200 árvores por hectare) atingirem 45 cm de circunferência do caule, a 1,30 cm acima da soldadura do enxerto. Para atingir essa condição ótima para a sangria, decorrem, em média, 15 anos.
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