Questões sobre Infecção Hospitalar

Se as mãos tocarem a pia durante a lavagem, deve-se repetir a lavagem, pois a pia é uma área contaminada.

Ao utilizar antisséptico, não é necessário friccionar as mãos até que o álcool esteja seco.

As unhas devem ser curtas, embora não haja um tamanho recomendado.

Não há ordem para a secagem das mãos, apenas para a lavagem.

Não é preciso inspecionar as mãos quanto à sujidade visível; toda sujidade será eliminada durante a lavagem.

O uso de óculos, máscara cirúrgica e avental só são indicados para quando houver risco de contato com sangue ou secreções.

O uso de luvas e avental só é indicado quando houver contato com o paciente, não sendo necessário para a manipulação do equipamento ventilatório ou de outras superfícies próximas ao leito.

Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de quatro metros.

Equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio não devem ser de uso exclusivo do paciente, até porque os hospitais não têm materiais suficientes para tal.

As principais doenças que necessitam de precauções de contato adicionadas ao padrão incluem: rotavírus, estreptococcia, estafilococcia, hepatite A, hepatite B com sangramento, HIV com sangramento, cólera e bactérias multirresistentes.

É correto afirmar que o desenvolvimento e a erradicação de uma infecção dependem mais características relacionadas ao parasita do que as relacionadas ao hospedeiro.

Infecção comunitária pode ser definida como a infecção consumada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não apresente relação com internações anteriores em qualquer hospital.

Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que surja durante a internação ou mesmo após a alta, quando relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

As infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma transplacentária e aquelas associadas à bolsa rota superior a 72 horas.

Apesar de a pele íntegra ter boa resistência a infecção, os artigos não-críticos que entram em contato necessitam, além da limpeza prévia, de desinfecção.

Pacientes com rubéola e caxumba, quando forem transportados para exames, devem usar máscara N95 durante toda a sua permanência fora do leito.

Pacientes com precaução adicional de gotícula não devem ser internados com outros infectados pelo mesmo microrganismo, mesmo guardando a distância de um metro entre eles.

Pacientes com tuberculose pulmonar e coqueluche requerem precauções adicionais de aerossóis, assim, os profissionais devem usar máscaras N95 e realizar a higienização das mãos.

Pacientes portadores de síndrome respiratória aguda podem ser internados com outros pacientes infectados pelo mesmo microrganismo e, quando necessário o transporte, eles devem usar a máscara cirúrgica.

Pacientes com suspeita ou confirmação de tuberculose resistentes ao tratamento podem dividir o mesmo quarto com pacientes com tuberculose, desde que mantenham a distância mínima de um metro entre os leitos.