Questões de Ciência Política da Banca não informada

O Estado não se engaja diretamente na produção mas, quando o faz, age como os atores privados.

As empresas privadas, assim como o Estado, têm uma função social, que deve ser colocada em prática sempre que possível.

O Estado extrai seus recursos de uma economia cujas decisões se orientam segundo uma racionalidade privada.

O Estado é obrigado a se preocupar com a acumulação do capital, uma vez que essa é a fonte única de seus próprios recursos.

Não possuindo fontes de poder por si própri- os, os governos devem se preocupar com a garantia de legitimidade e, num regime democrático, devem buscar apoio popular, expresso eleitoralmente.

O comportamento burocrático pode ser explicado a partir da interação em forma de monopólio bilateral entre o Agente e o Principal.

O Agente tem por objetivo aumentar os seus benefícios, ainda que isso implique violar os interesses do Principal.

O Agente produz mais serviços procurando maximizar a diferença entre seus recursos orçamentários e os custos de produção dos serviços.

O grande desafio das democracias contemporâneas é tornar efetiva a subordinação do Agente ao Principal.

O Principal tem vantagens em relação ao Agente, em função da assimetria de informa- ções que constituem sua prerrogativa.

Conjuntos complexos de causas variadas interagem competitivamente para produzir os fenômenos sociais, o que exclui a possibilidade de determinação causal dos mesmos.

Existe na sociedade uma hierarquia de valores, ficando em segundo plano a política e a cultura. Os políticos, por exemplo, agem movidos por valores éticos e pela racionalidade instrumental com relação a fins últimos.

No protestantismo inscrevem-se valores que transformam a atitude mística, substituindo-a por uma nova atitude, ascética e intramundana.

A revolução que chamamos de liberal ou capitalista se manifesta numa mudança econômica, mas não se origina aí. Inicia-se por uma mudança nos espíritos, nas consciências dos homens.

Os indivíduos podem agir conforme duas diferentes orientações racionais: a racionalidade instrumental que se refere à adequação entre meios e fins e a racionalidade com relação a valores, que antepõe os interesses ideais aos interesses materiais.

o jogo da racionalidade

o problema do carona

o dilema do prisioneiro

o jogo da galinha

a falácia da composição

Desenvolve-se uma autoridade central, exercida em âmbito nacional.

A aplicação da justiça e a extração de tributos transferem-se gradualmente da esfera local para o poder central.

Formam-se exércitos profissionais permanentes, cuja lealdade se orienta estritamente para o poder central.

Forma-se um corpo profissional encarregado da administração dos recursos do poder central.

As políticas nacionais são caracterizadas pelo contínuo exercício da autoridade central e garantidas pela personalização e responsabilização da administração governamental.