Questões sobre Violência, Segurança Pública e Outros

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Listagem de Questões sobre Violência, Segurança Pública e Outros

O viver em sociedade, tão próprio dos seres humanos, exige a obediência de determinadas normas, como forma de se garantir que uns não prevaleçam sobre outros, que os direitos — que a todos pertencem — não sejam apropriados por uns poucos. Justamente por isso, nas sociedades existem as leis, que podem ser escritas — como acontece na maioria das vezes — ou não, quando baseadas nos costumes e na tradição. Aos direitos, por sua vez, correspondem as obrigações, ou seja, o que cada um dos membros da sociedade é levado a fazer em benefício da coletividade. Relativamente a esses e a outros aspectos da vida social, no Brasil e no mundo contemporâneo, envolvendo noções de cidadania, de relações humanas e de segurança individual e coletiva, julgue os itens subseqüentes. O sistema penitenciário brasileiro é reconhecido como um dos mais modernos e seguros do mundo.

Tendo por base material uma atividade econômica de invulgar dinamismo, a civilização contemporânea apresenta determinadas características que a distinguem das civilizações de outras épocas. Além da rapidez com que se processam as transformações, o mundo atual convive com enormes desigualdades e conflitos generalizados, mas também é capaz de promover notáveis conquistas. A propósito dessa realidade, ricamente contraditória, julgue os itens seguintes.

Nos dias de hoje, a violência adquire feições mais generalizadas e típicas de uma sociedade profundamente urbanizada, economicamente mais dinâmica e socialmente marcada por gritantes disparidades

Há um cheiro podre de Colômbia no ar brasileiro. Não temos ainda, é evidente, um Estado paralelo corrupto e criminoso atuando em função do narcotráfico. Mas a comparação com o desgoverno colombiano já soou mais forçada. E o que importa, como gosta de dizer o presidente, é o rumo que o país vai tomando. Em que, exatamente, está se transformando esta sociedade? O seqüestro e assassinato inomináveis de Celso Daniel acrescentam uma pedra triste à gangsterização da sociedade brasileira. A expressão é dura, decerto, mas o que foi a era Collor se não um filme B de gangsterismo de Estado patrocinado pelas elites do Sudeste rico do país?

Será que o crime no Brasil chegou aos níveis de sofisticação e planejamento das grandes famílias mafiosas? Em vez de "crime organizado", não será o Brasil, definitivamente, desorganizado e, portanto, incapaz de enfrentar o crime, a fome, a miséria, a injustiça e o que mais vier? A polícia é que é desorganizada. A Justiça é desorganizada. Depois da morte do prefeito Celso Daniel, anunciam grupos de trabalho, aumento do efetivo policial, Exército e Polícia Federal na investigação. Mas de polícia inteligente ninguém fala. De Justiça eficiente e dura ninguém diz nada.

Tendo os textos acima por referência, julgue os itens seguintes, que focalizam a violência que, no Brasil dos dias atuais, atinge elevadas proporções e mobiliza distintos setores da sociedade para debatê-la e enfrentá-la.

Em ambos os textos, transparecem a revolta dos autores com a onda de violência que assola o país e a opinião quanto à responsabilidade de estratos superiores da sociedade — quer sob a forma de poder público, quer sob a forma de elites empresariais — para a ocorrência de um quadro de tamanha gravidade.

O tema da segurança deixou de ser uma questão exclusiva dos profissionais dessa área para tornar-se tópico cada vez mais politizado no seio da sociedade civil, em todas as partes do mundo. Com relação às razões da crescente relevância atribuída a esse assunto no Brasil e no mundo, julgue os itens a seguir.

A segurança privada, marca dos condomínios e das residências de classes mais abastadas nas grandes cidades, vem sendo um instrumento bastante eficaz e modelar para o novo conceito de segurança cidadã.

Há um cheiro podre de Colômbia no ar brasileiro. Não temos ainda, é evidente, um Estado paralelo corrupto e criminoso atuando em função do narcotráfico. Mas a comparação com o desgoverno colombiano já soou mais forçada. E o que importa, como gosta de dizer o presidente, é o rumo que o país vai tomando. Em que, exatamente, está se transformando esta sociedade? O seqüestro e assassinato inomináveis de Celso Daniel acrescentam uma pedra triste à gangsterização da sociedade brasileira. A expressão é dura, decerto, mas o que foi a era Collor se não um filme B de gangsterismo de Estado patrocinado pelas elites do Sudeste rico do país?

Será que o crime no Brasil chegou aos níveis de sofisticação e planejamento das grandes famílias mafiosas? Em vez de "crime organizado", não será o Brasil, definitivamente, desorganizado e, portanto, incapaz de enfrentar o crime, a fome, a miséria, a injustiça e o que mais vier? A polícia é que é desorganizada. A Justiça é desorganizada. Depois da morte do prefeito Celso Daniel, anunciam grupos de trabalho, aumento do efetivo policial, Exército e Polícia Federal na investigação. Mas de polícia inteligente ninguém fala. De Justiça eficiente e dura ninguém diz nada.

Tendo os textos acima por referência, julgue os itens seguintes, que focalizam a violência que, no Brasil dos dias atuais, atinge elevadas proporções e mobiliza distintos setores da sociedade para debatê-la e enfrentá-la.

A comparação do Brasil de hoje com a Colômbia, como está no primeiro texto, remete ao fato de que o poder público brasileiro mostra-se incapaz de exercer sua autoridade sobre a totalidade do espaço territorial do país. Em alguns casos, premido pela ação resoluta e violenta de narcotraficantes, ele se viu na contingência de afastar-se formalmente de determinadas áreas, eximindo-se de administrá-las, em processo semelhante ao protagonizado pelo governo de Bogotá em relação às Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (FARC).

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