Mulher de 35 anos dá entrada em unidade de pronto-atendimento com quadro de dor abdominal de início súbito há 30 minutos, intensa, inicialmente em epigástrio irradiandose para todo o abdome, associada a náuseas sem vômitos. Como antecedentes, refere hipertensão arterial em uso de captopril e “gastrite” de longa data em uso irregular de ranitidina. Ao exame clínico, o médico verifica taquicardia, desidratação, abdome rígido (“em tábua”) com sinais de peritonismo e sem ruídos hidroaéreos. Radiografia de abdome ortostática evidenciou pneumoperitônio.
A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
abdome agudo vascular; solicitar angiotomografia de abdome.
abdome agudo hemorrágico; solicitar beta-HCG, amilase e ultrassonografia de abdome total.
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de tratamento cirúrgico.
abdome agudo hemorrágico; solicitar hemograma, amilase, função hepática.
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de endoscopia digestiva alta.
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