Levisky e Blos (1998) afirmam que, apesar das diferenças marcantes entre a experiência de meninos e meninas durante a puberdade, ambos têm seu ego invadido pela emergência pulsional, e, não podendo administrá-la suficientemente, acabam deparando-se com o transbordamento de afetos e comportamentos, os quais serão mais, ou menos, controlados pelo superego. A pulsão pede descarga, mas o superego não pode permiti-la. Frente a esse conflito, o ego lança mão de uma nova defesa que surge com a pré adolescência que permite que possam ser satisfeitas as necessidades de pulsão, dando vazão aos desejos, e, ao mesmo tempo, faz com que um superego desaprovador possa ser amenizado. Essa nova defesa é chamada pelos autores de:
Moratória social;
Formação reativa;
Defesa homossexual;
Socialização da culpa;
Racionalização.
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