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Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:
________________ alguns dias que foi publicado o Edital de Concurso Público daquela prefeitura. _______________ muitas candidatas para o cargo de guarda civil, mas ________________ poucas vagas.

AFINIDADE

Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando realmente há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação no exato ponto em que foi interrompido.
Retoma também o diálogo, a conversa, o afeto.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
É muito raro ter afinidade.
Mas quando existe não se precisa de códigos verbais para se expressar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
Afinidade é jamais "sentir por".
Quem "sente por", confunde afinidade com masoquismo,
mas quem "sente com", avalia sem se contaminar.
(...)
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retornar à relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

Do livro: "Alguém que já não fui" Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros - Adaptado

Fonte: https://www.contandohistorias.com.br/cgi-bin/ch.cgi


“É muito raro ter afinidade.”


A oração destacada, sintaticamente, exerce função de:

"A utilização desse tipo de tecnologia permite que projetos sejam desenvolvidos, a fim de que os formandos interajam com um cenário realista [...].” 7º§
O modo dos verbos destacados confere à afirmação um sentido de:

Leia o texto a seguir para responder a questão.

EU ME DEMITO:
fenômeno da grande resignação chega ao Brasil.

Camuflados por uma fila de 13 milhões de desempregados, brasileiros pedem demissão em ritmo recorde:
meio milhão por mês.
Por Marcelo Soares
Edição: Tássia Kastner
11/02/2022

Pedir demissão no meio de uma crise econômica e sanitária parece aquele tipo de luxo reservado a trabalhadores ricos de países desenvolvidos. Todo mês, mais de 4 milhões de americanos passaram a deixar seus empregos voluntariamente, num fenômeno que ganhou nome próprio: Great Resignation (“grande resignação”).
Trata-se de um exército de trabalhadores urbanos, majoritariamente jovens – com menos de 30 anos – e do setor de serviços. Fica mais fácil para quem mora em um país cujo índice de desemprego é virtualmente zero: lá a desocupação está em 3,9%. É o oposto do cenário brasileiro. Aqui, 13 milhões estão em busca de trabalho, e a taxa de desemprego, ainda que em queda, continua acima dos dois dígitos, ao redor de 13%.
E, mesmo assim, o Brasil também vive sua grande resignação. Todos os meses, quase 500 mil trabalhadores jogam seus crachás pela janela e dão fim ao emprego que tinham – sem levar nenhuma vantagem além de sair da empresa, pois essa modalidade de demissão não libera o FGTS. É o dobro do registrado nos anos anteriores à pandemia, de acordo com o estudo encomendado pela Você S/A ao estúdio de inteligência de dados Lagom Data.
A Lagom analisou quase 188 milhões de registros de movimentações trabalhistas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), entre 2016 e novembro de 2021, dado mais recente disponível na conclusão desta reportagem.
E os números mostram que Brasil e EUA viveram um movimento semelhante: antes de 2020, havia uma certa estabilidade no número de pedidos de demissão voluntária. Logo após o início da pandemia, trabalhadores se seguraram nos seus empregos – até porque as empresas estavam demitindo a rodo à medida que fechavam as portas de forma temporária ou definitiva. Mas tão logo a fase aguda da crise passou, trabalhadores decidiram assumir as rédeas de suas carreiras e deram adeus a seus chefes.
É tanta gente pedindo as contas no Brasil que, em um ano, os pedidos de demissão representam uma rotatividade de 15% nas vagas com carteira. O número total é ainda maior, já que o estudo foi feito com base exclusivamente nos desligamentos a pedido. Existem ainda as demissões por comum acordo, autorizadas pela reforma trabalhista de 2017 – e essas não ficam contabilizadas como voluntárias.
Os dados oficiais são apenas numéricos. Não registram os motivos que levam tanta gente a pedir demissão. Para entender melhor o que se passa, ouvimos especialistas – e também trabalhadores que decidiram pedir as contas em meio à nossa “grande resignação”.
Dá para resumir em três pontos o que leva uma pessoa a se demitir: ganhar um salário melhor, mudar-se para um ambiente de trabalho mais saudável e dar um upgrade na qualidade de vida. Os três pontos não são excludentes. Mas essas motivações são mais frequentes quando existem mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar. E Ana Cristina Limongi-França, professora de economia da FEA/USP e da FIA, detectou foi o seguinte: o advento do home office deu uma força para quem sonha com mais dinheiro ou mais tempo livre, mesmo que numa realidade de desemprego em alta.
“Houve mais oportunidades de trabalho [remoto] especialmente no setor de serviços e atendimento”, diz Ana Cristina. Ela é coautora de um estudo sobre o impacto da qualidade de vida no trabalho, e como esse fator leva a pedidos de demissão.
[...]
Proporcionalmente, a atividade com maior volume de saídas voluntárias foi o telemarketing, em que o número de pedidos de demissão representa 18,7% do total de vagas formais ao final de 2020. [...]

https://vocesa.abril.com.br/economia


“Logo após o início da pandemia, trabalhadores se seguraram nos seus empregos [...].” 5º§
O emprego da vírgula, nesse período do texto, justifica-se em função de que: 

Leia o texto a seguir para responder a questão.

EU ME DEMITO:
fenômeno da grande resignação chega ao Brasil.

Camuflados por uma fila de 13 milhões de desempregados, brasileiros pedem demissão em ritmo recorde:
meio milhão por mês.
Por Marcelo Soares
Edição: Tássia Kastner
11/02/2022

Pedir demissão no meio de uma crise econômica e sanitária parece aquele tipo de luxo reservado a trabalhadores ricos de países desenvolvidos. Todo mês, mais de 4 milhões de americanos passaram a deixar seus empregos voluntariamente, num fenômeno que ganhou nome próprio: Great Resignation (“grande resignação”).
Trata-se de um exército de trabalhadores urbanos, majoritariamente jovens – com menos de 30 anos – e do setor de serviços. Fica mais fácil para quem mora em um país cujo índice de desemprego é virtualmente zero: lá a desocupação está em 3,9%. É o oposto do cenário brasileiro. Aqui, 13 milhões estão em busca de trabalho, e a taxa de desemprego, ainda que em queda, continua acima dos dois dígitos, ao redor de 13%.
E, mesmo assim, o Brasil também vive sua grande resignação. Todos os meses, quase 500 mil trabalhadores jogam seus crachás pela janela e dão fim ao emprego que tinham – sem levar nenhuma vantagem além de sair da empresa, pois essa modalidade de demissão não libera o FGTS. É o dobro do registrado nos anos anteriores à pandemia, de acordo com o estudo encomendado pela Você S/A ao estúdio de inteligência de dados Lagom Data.
A Lagom analisou quase 188 milhões de registros de movimentações trabalhistas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), entre 2016 e novembro de 2021, dado mais recente disponível na conclusão desta reportagem.
E os números mostram que Brasil e EUA viveram um movimento semelhante: antes de 2020, havia uma certa estabilidade no número de pedidos de demissão voluntária. Logo após o início da pandemia, trabalhadores se seguraram nos seus empregos – até porque as empresas estavam demitindo a rodo à medida que fechavam as portas de forma temporária ou definitiva. Mas tão logo a fase aguda da crise passou, trabalhadores decidiram assumir as rédeas de suas carreiras e deram adeus a seus chefes.
É tanta gente pedindo as contas no Brasil que, em um ano, os pedidos de demissão representam uma rotatividade de 15% nas vagas com carteira. O número total é ainda maior, já que o estudo foi feito com base exclusivamente nos desligamentos a pedido. Existem ainda as demissões por comum acordo, autorizadas pela reforma trabalhista de 2017 – e essas não ficam contabilizadas como voluntárias.
Os dados oficiais são apenas numéricos. Não registram os motivos que levam tanta gente a pedir demissão. Para entender melhor o que se passa, ouvimos especialistas – e também trabalhadores que decidiram pedir as contas em meio à nossa “grande resignação”.
Dá para resumir em três pontos o que leva uma pessoa a se demitir: ganhar um salário melhor, mudar-se para um ambiente de trabalho mais saudável e dar um upgrade na qualidade de vida. Os três pontos não são excludentes. Mas essas motivações são mais frequentes quando existem mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar. E Ana Cristina Limongi-França, professora de economia da FEA/USP e da FIA, detectou foi o seguinte: o advento do home office deu uma força para quem sonha com mais dinheiro ou mais tempo livre, mesmo que numa realidade de desemprego em alta.
“Houve mais oportunidades de trabalho [remoto] especialmente no setor de serviços e atendimento”, diz Ana Cristina. Ela é coautora de um estudo sobre o impacto da qualidade de vida no trabalho, e como esse fator leva a pedidos de demissão.
[...]
Proporcionalmente, a atividade com maior volume de saídas voluntárias foi o telemarketing, em que o número de pedidos de demissão representa 18,7% do total de vagas formais ao final de 2020. [...]

https://vocesa.abril.com.br/economia


“Trata-se de um exército de trabalhadores urbanos, majoritariamente jovens [...].” 2º§
O sujeito dessa oração é classificado como:

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