Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúd...

Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).

Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue os itens subsecutivos.

Nanda apresenta transtorno de estresse pós-traumático, possível efeito da violência psicológica sofrida.

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