O Código de Ética do Serviço Social de 1986 significou uma ruptura com princípios e elementos das versões anteriores e um avanço, em dado momento histórico, na busca de uma ética que pudesse responder aos desafios da sociedade. No entanto, ele se mostrou insuficiente apresentando, entre outros, o seguinte limite:
intencionalidade de ultrapassagem do ordenamento social instituído e análise de corte positivista da realidade;
recuperação da herança intelectual marcada pela doutrina social da Igreja;
reforço de uma visão romântica da sociedade capitalista (a sociedade capitalista e suas desigualdades sociais como naturais);
afirmação de um compromisso ético com a classe trabalhadora, rompendo com o mito da neutralidade profissional;
negação da base filosófica do humanismo tradicional.
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