Atenção: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
O Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, assinou portaria que muda as regras de classificação indicativa para cinema, fitas de vídeo e DVDs. A portaria permite que crianças e adolescentes tenham acesso a salas de cinema cujo filme tenha recebido classificação imediatamente superior à faixa etária da criança, desde que acompanhada por seus pais. O principal objetivo das mudanças propostas pelo Ministério da Justiça seria a divisão da responsabilidade pelo conteúdo a que assistem crianças e adolescentes entre o Estado, a família e a sociedade.
Sem dúvida, situa-se nesse tripé a rede protetora que toda criança deveria ter, e isso está expressamente dito em nossa Constituição, no artigo 227. No entanto, considerando ser esse um tema com alto grau de subjetividade e delicadeza, já que diz respeito ao acesso a conteúdos que poderiam, em tese, afetar o desenvolvimento psicológico e emocional da criança e do adolescente, uma mudança dessa ordem deveria ter sido mais discutida com a sociedade.
(Rubens Naves, Folha de S. Paulo, 3 de julho de 2004, A3)
O autor do texto
duvida da real aplicação da medida tomada pelo Ministério da Justiça, pois seus objetivos não estão bastante claros na portaria.
concorda plenamente com a medida adotada pelo Ministério da Justiça, pois crianças e adolescentes devem acompanhar tudo o que acontece.
critica fortemente a permissão para crianças e adolescentes assistirem a filmes impróprios para sua idade.
aponta a necessidade de uma discussão mais aberta com integrantes da sociedade, por tratar-se de uma medida bastante delicada.
elogia as mudanças determinadas pelo Estado no sentido de controlar o acesso de crianças e adolescentes a salas de cinema.
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