Ao referir-se, de modo irônico, ao "som da bem orquestrada banda regida pela Casa Branca e que incluía Rússia, China, Índia e países árabes exportadores de petróleo" (linhas 9-11), o autor insinua que:
não adianta o esforço desenvolvido pelas nações que fazem parte bloco econômico e militar mais avançado, no sentido do controle das ações degenerativas do planeta, pois o que vale é a voz dos mais fortes;
países pobres e emergentes com retaliações comerciais e militares, caso estes insistam em apresentar propostas que vão ao encontro dos interesses do bloco dos países mais ricos;
o discurso dos países ricos, sobre a liderança dos Estados Unidos, a respeito da biodiversidade e das fontes de energia alternativa está destoando do interesse dos países pobres e emergentes, pois estes acabam sendo os mais sacrificados pelos excessos produzidos por aqueles;
os países industrializados, os detentores de armas atômicas e os exportadores de petróleo formam um bloco de interesses completamente dissociado das necessidades ecológicas emergenciais do planeta;
a riqueza produzida pelos países industrializados, tendo à frente os EUA, é proporcional à miséria gerada nos países periféricos, principalmente europeus, em decorrência do processo de esgotamento das fontes naturais e não-renováveis de energia.
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