Nossas ações são incoerentes, segundo Montaigne,
porque somos produtos do acaso, que impede a constância de nossa vontade.
porque procedemos como o arqueiro que só se apresta ao tiro depois de se decidir quanto ao alvo.
quando procedemos como o pintor que se provê de tintas sem ter ciência do que irá pintar.
quando nos afastamos de uma linha de conduta porque decidimos por outra, que nos permite avançar.
quando reagimos à força do acaso, buscando ventos que favoreçam nossa chegada a um bom porto.
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