Após o primeiro dia de exercícios físicos na academia, Frederico apresentou, por cerca de trinta minutos, sensação de morte iminente, com taquicardia, palpitação, dispneia, sudorese e gagueira. No entanto, ao chegar ao hospital, os sintomas haviam desaparecido. A partir daí, ele passou a exibir medo de ter um novo ataque, saindo de casa somente acompanhado por familiares. Transcorrido um mês, recusava-se, terminantemente, a sair de casa. Procurou auxílio de um psiquiatra após seis meses de crises recorrentes.
O uso de venlafaxina é eficaz no transtorno de síndrome do pânico, mesmo não sendo considerado tratamento de primeira linha.
Os sintomas depressivos, frequentemente, estão presentes em transtorno de pânico, entretanto o risco de suicídio entre esses pacientes não aumenta, se comparado com o risco em pessoas sem transtorno mental.
Ataques de pânico ligados a situações específicas, em geral, indicam uma condição diversa, como fobia social ou específica, pois, no transtorno de pânico, os ataques de pânico inesperados são característicos.
O diagnóstico diferencial de um paciente com transtorno de pânico inclui muitos transtornos mentais e raros transtornos médicos.
Em pacientes com síndrome do pânico, os tratamentos mais efetivos são a farmacoterapia e a terapia cognitivo comportamental, contudo esses mesmos tratamentos não funcionam em pacientes com agorafobia, cuja sintomatologia é incapacitante crônica.
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