Para Ferreira, a educação enquanto mediação que se processa no âmago da prática social global exige da administração da educação novas formas de organização e gestão que possibilitem a participação efetiva de todos no processo do conhecimento e de tomada de decisões. Essa nova forma de administração é uma instância inerente à prática educativa que, segundo Wittmann e Franco (In: FERREIRA), abrange o conjunto de
normas/diretrizes e práticas/atividades que garantem, de um lado, o significado ou sentido histórico do que se faz e, de outro lado, a unidade do conjunto na diversidade de sua concretização.
normas e diretrizes previstas na legislação educacional, na forma de organização pública e nos diferentes contextos em que a instituição escolar está inserida.
práticas e atividades que constituem o cotidiano da gestão educativa, a gestão dos conflitos, da instabilidade presente na trama das relações sociais mundiais e locais independentemente do momento histórico.
práticas e atividades que constituem o cotidiano da gestão educativa inseridas na trama das relações sociais mundiais e locais, nesse momento em que a estabilidade e a segurança encontram-se no cerne dessas relações.
diretrizes, normas, práticas e atividades que, por estarem aliadas ao significado ou ao sentido histórico do que se faz, independem do contexto em que estão inseridas e da preocupação com a unidade do conjunto.
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