Leia o trecho a seguir.
“O monopólio da comunicação exercido pelas corporações da mídia tem conseqüências políticas, culturais, sociais e econômicas de longo alcance e profundidade. Impede o debate plural e democrático das idéias, torna visível – quando não “demoniza” – atores e movimentos sociais, padroniza comportamentos, constrói percepções e consensos segundo critérios e métodos não transparentes e não submetidos ao controle das sociedades.”
(ARBEX JR., José. Uma outra comunicação é possível (e necessária). In MORAES, Dênis (org.). Por uma outra comunicação – Mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003.)
Em relação ao texto, pode-se afirmar que:
a visibilidade dada às minorias, como a dos homossexuais, é associada a uma imagem consensual e positiva de elegância e bom gosto.
a disputa pelo mercado e a obstinação pelo “furo” jornalístico asseguram a livre e necessária circulação de informações.
as demandas externas de inclusão de conteúdos nas grades de programação das emissoras constituem-se como censura.
as estratégias de democratização da comunicação necessitam de leis de incentivo à “propriedade cruzada” dos meios de informação.
a mídia não só propaga a violência como constitui, ela própria, um componente da violência organizada pelas elites contra a nação.
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