Analisando historicamente a educação, houve um tempo em que se pensou que o desenvolvimento da criança e do adolescente apresentava formas padronizadas, com características bem marcadasem cada fase. Supunha-se que as possibilidades e incapacidades de cada um eram determinadas geneticamente. Atribuíam à criança e a sua família diferentes carências de forma a justificar o insucesso da aprendizagem. Muitas dessas ideias ainda coexistem no meio escolar e influenciam as práticas didáticas, porém anuncia-se um novo tempo. Que tempo será esse?
um tempo de grandes mudanças, em que os meios de ensino têm prioridade sobre o processo de transmissão da aprendizagem pelo professor.
um tempo em que cada vez mais os conteúdos informais são priorizados pelas escolas, pais e sociedade em detrimento dos formais, valorizados pelos discentes.
um tempo em que a questão genética é decisiva para avaliar quem tem ou não chance para aprender, tendo em vista a seleção natural da sociedade.
um tempo em que se assiste a mudanças assustadoras, em que questões morais e éticas, tidas como permanentes, hoje são discutíveis.
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