Em uma classe de 5.º ano do Ensino Fundamental, a professora solicitou aos alunos que elaborassem um desenho colorido com formas que fizessem parte do dia na escola. Alguns alunos desenharam cadeiras, mesas, materiais escolares e formas congêneres. Um aluno desenhou o encontro entre um espermatozoide e um óvulo. Ao apresentar os trabalhos, a professora pediu que cada um dos alunos explicasse o desenho executado. O aluno-autor do desenho, então com 11 anos de idade, disse que aquilo era o encontro entre um espermatozoide e um ovário. Ruborizada, a professora começou a explicar que o desenho deveria trazer formas pertencentes ao ambiente escolar. Outra aluna, então, com 10 anos, interrompeu a fala da professora e disse que aquilo era, na verdade, o encontro entre um espermatozoide e um óvulo.
Dada tal situação, assinale a alternativa que contempla os desdobramentos do ocorrido, de acordo com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
O ocorrido é um apontamento para a necessidade de considerações acerca da interdisciplinaridade e dos temas transversais passarem a figurar nos territórios da educação.
Tanto o aluno-autor quanto a aluna que interpelou a professora precisam receber orientações de cunho sexual a partir de um programa específico que integra a escola e o serviço médico do estado, visto que a professora não está capacitada para tratar de tal especificidade.
Para tratar do assunto envolvido — sexualidade — a professora precisa de uma formação específica, pois suas ações pedagógicas, nesse sentido, são limitadas.
No ambiente escolar, questões como Sexualidade, Etnia, Religiosidade, Política e Ética devem ficar fora dos limites da Educação em nível de Ensino Fundamental.
A professora deveria enviar o aluno-autor para a direção pelo fato de não ter observado as orientações para o trabalho.
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