O ingresso da criança nas instituições de Educação Infantil pode ser um momento permeado por ansiedade, tanto para ela como para os seus responsáveis e professores, principalmente quando se trata de bebês pequenos. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, são considerados fatores favoráveis a esse processo de adaptação, dentre outros:
a manutenção da rotina que ocorrerá posteriormente, sendo aconselhável que o tempo de permanência na instituição seja, desde o início, integral; promover a rotatividade de adultos em contato com a criança, com o objetivo de diversificar as atividades e os vínculos.
o preparo emocional dos educadores, que devem deixar a criança chorar até se acostumar com o novo ambiente, sem dar importância a esse fato; uma conduta mais objetiva e menos afetiva, evitando-se o contato físico, principalmente o colo.
a determinação de procedimentos a serem cumpridos pela família durante esse processo, que não devem ser modificados em hipótese alguma; a assertividade no momento da separação da criança de seu responsável, que deve ocorrer repentinamente.
o distanciamento necessário entre o(a) professor(a) e a família com o objetivo de evitar a mistura de papéis; a orientação de que os responsáveis não permaneçam na instituição, para impedir que o eventual encontro com a criança interfira na construção de sua autonomia.
a realização de um encontro anterior com a família, para obter informações sobre os hábitos e rotina da criança e estabelecer um vínculo inicial; a sugestão de que sejam trazidos para a instituição alguns objetos de transição (como chupeta, paninho ou brinquedos).
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