Um revestimento cerâmico vitrificado do século XIX,...

#Questão 1099631 - Química, Transformações Químicas e Energia, CEPS-, 2025, UFOPA, Técnico de Laboratório/Área: Conservação e Restauro

Um revestimento cerâmico vitrificado do século XIX, assentado com argamassa de cal, areia e barro, possui microalgas localizadas entre o vidrado e a parte cerâmica. O resultado da análise de difração de raios-x indicou, entre outros minerais, a presença de calcita (CaCO₃) na sua composição. Como os microrganismos estão localizados em uma região de difícil acesso para a aplicação de biocidas, foi recomendado o tratamento térmico para a remoção deles. Esta é uma situação muito comum ao restaurar o patrimônio azulejar brasileiro. Sobre o restauro de azulejo, é correto afirmar:

A presença de calcita não pode ser proveniente da argamassa de assentamento; sua origem é apenas da matéria-prima cerâmica.

Recomenda-se que a queima para a remoção de microrganismos seja abaixo de 900ºC, que é a temperatura de quebra da estrutura da calcita, para evitar ao máximo a formação de bolhas do ar durante a queima, deixando marca de vacúolos na camada vitrificada.

As alterações provocadas pelo tratamento térmico são temporárias.

A liberação de CO₂ durante o tratamento térmico em função da quebra da estrutura da calcita não causa alterações na camada vitrificada.

A melhor temperatura para realizar o tratamento térmico sem causar nenhuma alteração na camada vitrificada é acima de 1000ºC.

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