Uma paciente de 59 anos de idade foi admitida com quadro de dor torácica ao repouso havia três horas. Queixava-se de precordialgia constritiva, de forte intensidade com irradiação para membro superior esquerdo após receber a notícia do falecimento de sua mãe. Relatava dislipidemia e transtorno de ansiedade generalizada em tratamento regular. Negava consumo de cocaína, álcool e de outras substâncias ilícitas. Negava história recente de síndrome gripal. Ao exame físico, apresentava-se hemodinamicamente normal, sem diferenças de pulsos ou outras alterações cardiovasculares e respiratórias relevantes. A radiografia de tórax nas incidências anteroposterior e perfil não revelou alterações. A dosagem da troponina T cardíaca ultrassensível (cTnT) foi de: 0,2ng/mL (VR<0,014 ng/mL). Ela foi submetida a cateterismo cardíaco, o qual mostrou artérias coronárias isentas de ateromatose obstrutiva, e a ventriculografia esquerda denotou hipocinesia anterior e apical com hipercinesia em segmentos basais, conferindo o aspecto de balão apical. O ECG da admissão é apresentado a seguir.

Com relação a esse caso clínico, julgue o próximo item.
A evolução para insuficiência cardíaca crônica refratária é altamente provável em casos semelhantes a esse.