Questões sobre Equipamentos Radiológicos

A padronização de incidências e a calibração periódica dos aparelhos garantem maior nitidez das imagens, facilitando o diagnóstico e o encaminhamento clínico.

A sobreposição de estruturas anatômicas perde relevância para a escolha do posicionamento, pois a intensidade do feixe elimina possíveis distorções.

O posicionamento do paciente pode ser substituído pelo ajuste automático do equipamento, sem a necessidade de observação da anatomia local.

A calibração é um procedimento dispensável, já que os modernos geradores mantêm fluxo constante de fótons em todas as circunstâncias.

O método de Caldwell para coluna lombar AP preconiza o uso de 75-85 kV, com o paciente em posição ortostática e raio central angulado 5° cefálico, centrado 2,5 cm acima da crista ilíaca.

A técnica de alta quilovoltagem (kV) é preferível, utilizando-se 90-100 kV, com o paciente em decúbito ventral e raio central perpendicular à mesa, direcionado ao nível de L3.

A grade antidifusora deve ser evitada nessa incidência para reduzir a dose de radiação, sendo compensada pelo aumento do tempo de exposição e diminuição da mA.

Para pacientes obesos, recomenda-se a técnica de dupla exposição, com uma exposição para L1-L3 e outra para L4-S1, mantendo o kV constante e variando apenas o mAs.

O uso de compressão abdominal é essencial nessa incidência, aplicando-se uma força de 15- 20 kg sobre o abdômen do paciente para melhorar o contraste da imagem. 

Rotação medial do pé em 45 graus, com raio perpendicular incidindo na articulação metatarsofalângica.

Dorsiflexão do pé, com raio angulado 10 graus caudalmente, incidindo na base do primeiro metatarso.

Pé em posição neutra, com raio perpendicular incidindo na primeira articulação interfalângica.

Rotação lateral do pé em 30 graus, com raio angulado 15 graus cefalicamente, incidindo na primeira articulação metatarsofalângica.

Flexão plantar do pé, com raio perpendicular incidindo na base da falange proximal do hálux.

A projeção AP axial com raio central angulado 15° cefálico e rotação do paciente em 45° para o lado afetado é o protocolo indicado por permitir melhor visualização da articulação acromioclavicular.

Na suspeita de fratura, a incidência posteroanterior com raio central perpendicular ao receptor de imagem e braço em adução é suficiente para avaliação completa da lesão.

O protocolo em trauma inclui AP axial com 20° caudal e PA com 15° cefálico, posicionando o receptor de imagem 5 cm acima do ombro para compensar a divergência do feixe.

A incidência AP com 30° cefálico, paciente em posição neutra e distância foco-filme de 100 cm é o protocolo-padrão em trauma por evitar sobreposição de estruturas.

A projeção lordótica com inclinação de 25° caudal do raio central e rotação contralateral de 15° é mandatória em traumas para visualização da articulação esternoclavicular.

Tomografia Computadorizada (TC).

Ressonância Magnética (RM). 

Fluoroscopia.

Radiografia Simples. 

Cintilografia.