Uma senhora de 87 anos de idade, copeira aposentada do s...

Uma senhora de 87 anos de idade, copeira aposentada do serviço público federal, comparece a um consultório para uma primeira consulta, acompanhada da filha. Como rol de queixas, relatou dor rotineira nos joelhos, falta de apetite, nervosismo e tontura, além de perda de 5 kg em quatro meses. Narrou ser acometida por: hipertensão arterial sistêmica compensada; dislipidemia; insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada classe NYHA I; doença arterial periférica (com claudicação intermitente para 10 metros); enfisema pulmonar; hipotireoidismo; osteoartrose de joelhos (com indicação de prótese bilateral); insuficiência renal crônica em tratamento não dialítico; e sobrepeso. Nos interrogatórios complementar e sobre diversos aparelhos, foram verificadas: hiporexia; ortopneia leve; tontura ao levantar da cama; tristeza; insônia no final da noite e angústia. Fazia uso diário de: candesartan 16 mg; hidroclorotiazida 50mg; aspirina 100 mg; atorvastatina 60 mg; levotiroxina 25 mcg e dipirona até 2.000 mg/dia. Apresentava como antecedentes: cessação de tabagismo há 15 anos (após 40 anos-maço); sedentarismo; episódio depressivo aos 52 anos; colecistectomia; obesidade por mais de 30 anos; e “labirintite” (sem investigação). Seu exame físico evidenciava: frequência cardíaca (FC) 90 bpm; frequência respiratória (FR) 18 irpm; SpO2 92%; pressão arterial (PA) deitada 140 mmHg x 86 mmHg e em pé (após dois minutos) 100 mmHg x 50 mmHg; circunferência de panturrilha de 28 cm; e força de preensão palmar, aferida com dinamômetro Jammar de 15 Kgf.

A respeito do quadro clínico apresentado e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

É recomendável a imediata introdução de antidepressivo, com o perfil terapêutico da duloxetina, da mirtazapina ou da paroxetina, pelo perfil da paciente em tela.

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