Uma paciente de vinte anos de idade, casada, em acompanh...

Uma paciente de vinte anos de idade, casada, em acompanhamento pré-natal, deu entrada em um pronto-socorro na vigésima oitava semana de gestação queixando-se de dor abdominal de início súbito, de forte intensidade (escala 10 de 1 a 10), com metrorragia volumosa e abdome em tábua. Os resultados dos exames laboratoriais, realizados havia uma semana, estavam normais, com hemoglobina (13,2 g/dL) e função renal normais (ureia de 28 mg/dL e creatinina de 0,6 mg/dL). Nos exames realizados quando da admissão da paciente, constataram-se hemoglobina de 6,5 g/dL, ureia de 60 mg/dL e creatinina de 0,9 mg/dL. O exame do fundo de olho estava normal. O exame de ecografia renal mostrou rins de tamanho normal, sem alterações da ecogenicidade e relação córtico-medular preservada. A paciente, durante o atendimento, apresentou hipotensão arterial (PA de 50 mmHg × 30 mmHg), taquicardia, torpor, cianose de extremidades, taquidispneia (frequência respiratória de 50 irpm) e confusão mental. Em seguida, ela foi encaminhada à unidade de terapia intensiva (UTI), ocasião em que se solicitou gasometria arterial — saturação O2 de 62% — e foi instituído tratamento com ventilação mecânica e adotadas outras medidas de suporte. Constatou-se que as enzimas hepáticas, o ácido úrico, o coagulograma, a haptoglobina plasmática e o esfregaço de sangue periférico estavam normais. Nas doze horas seguintes à internação, a paciente apresentou anúria. Ao final desse período de doze horas, a creatinina sérica dosada foi de 3,2 mg/dL.

A partir desse caso clínico, julgue os itens que se seguem.

Nesse caso, a ausência de alterações na função hepática e na coagulação e a ausência de anemia hemolítica microangiopática ajudam a afastar a hipótese de microangiopatia trombótica (PTT/SHU) e de pré-eclâmpsia com síndrome HELLP.

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