A forma aberrante de fanatismo pregada por Osama bin Laden tem raízes fincadas na história da religião muçulmana, constantemente marcada pelo desejo de mergulhar na fonte original, de beber na palavra mais pura do Corão. Esse movimento é chamado, genericamente, de fundamentalismo e está entranhado no próprio código genético do Islã. Na ótica fundamentalista
o nacionalismo é um instrumento essencial para a concretização do ideal de se construir um Estado islâmico no Afeganistão.
o dever dos muçulmanos é empregar todas as armas possíveis no sentido de acabar com a miséria e o analfabetismo nos Estados islâmicos.
operações espetaculares como o atentado contra os Estados Unidos ferem os princípios religiosos estabelecidos pelo livro sagrado dos muçulmanos.
a união da religião e do Estado é um ideal ordenado por Deus – e sua separação, uma invenção ocidental que provocou o declínio do mundo muçulmano.
a defesa das liberdades individuais, da emancipação das mulheres, das mudanças nos padrões familiares e na sociedade é um ideal a ser perseguido pelos muçulmanos.
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