Michelle Perrot, em Os Excluídos da História, ao analisar o movimento ludita (luddismo) na França, do século XIX, conclui que as mulheres trabalhadoras
se insurgiram por si mesmas contra a máquina destruidora de um modo de produção doméstico a que estavam particularmente apegadas.
foram cúmplices dos patrões na adoção da maquinaria de alto padrão, pois elas viam nesta medida a diminuição de suas tarefas mais árduas.
tornaram-se aliadas dos patrões ao impedirem que os operários destruíssem as máquinas modernas, que ofereciam a elas oportunidades de ascensão profissional.
criticavam esse movimento porque, ao quebrarem e queimarem as máquinas, os trabalhadores provocavam aumento do desemprego.
se revoltaram contra seus maridos, pois estes destruíam as máquinas e, dessa forma, minavam as possibilidades de estabilidade no emprego.
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