“ ‘As deserções são um fenômeno constante na história colonial’. Tal afirmação é feita pelo historiador Enrique Peregralli, em seu trabalho Recrutamento Militar no Brasil Colonial, enfocando o período de 1750-1777 [...]. Concentrou sua análise, principalmente, no recrutamento na capitania de São Paulo e nas regiões vizinhas do Paraná e Santa Catarina [...]. Para a Amazônia colonial, o problema do recrutamento e deserção militar aparece como assunto permanente na vasta documentação. As autoridades coloniais e aquelas metropolitanas preocupavam-se sobremaneira com a constante e crescente deserção militar. (GOMES, Flávio dos Santos; NOGUEIRA, Shirley Maria Silva Nogueira. Outras paisagens coloniais: notas sobre desertores militares na Amazônia Setecentista. In: GOMES, Fávio dos santos (org.). Nas Terras do Cabo Norte: fronteiras, colonização e escravidão na Guiana Brasileira – séculos VIII/XIX. Belém: Editora Universitária/UFPA, 1999, p.207-209)
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