A Reforma Sanitária foi um movimento político que tinha como principais características:
Tentar se contrapor ao movimento de esquerda nos embates da Assembléia Constituinte, para impedir a criação de um modelo de saúde totalmente estatal.
Defender o modelo de atenção à saúde nos moldes de sistemas de alguns países europeus, com financiamento partilhado entre governo e cidadão.
Defender a maior racionalidade do sistema vigente até a Constituição de 1988, para ampliar a oferta de serviços de alta complexidade aos segurados.
Propor a manutenção do modelo estabelecido no final da década de 1960, com divisão de tarefas, onde a assistência à saúde devia ser separada das campanhas preventivas e de educação em saúde.
Propor um novo modelo assistencial para a saúde, com ênfase na prevenção e na atenção primária, sob controle do Estado, por entender que a saúde é um bem público e um direito de cidadania.
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