Enfermeira, 38 anos, que atua em uma Unidade de Terapia...

#Questão 1129538 - Segurança e Saúde no Trabalho, Medicina do trabalho, Instituto Consulplan, 2025, TJ/RO, Analista Judiciário - Médico do Trabalho

Enfermeira, 38 anos, que atua em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há dez anos, relata ao médico do trabalho sintomas de exaustão emocional, distanciamento de colegas e pacientes, e um sentimento de ineficácia no trabalho. Ela menciona que, nos últimos meses, teve episódios de insônia, crises de choro, irritabilidade e dificuldade em se concentrar. Durante a consulta, ela admite que as condições intensas de trabalho, incluindo plantões prolongados e alta demanda emocional, têm afetado sua vida pessoal e profissional. Com base no caso hipotético apresentado, assinale, a seguir, a melhor abordagem diagnóstica e preventiva no contexto ocupacional.

Solicitar afastamento da trabalhadora por tempo indeterminado e prescrever ansiolíticos para reduzir os sintomas de exaustão emocional.

Avaliar o ambiente de trabalho, após a confirmação de outros casos na equipe, para evitar ações preventivas baseadas em um único relato.

Incentivar a autoavaliação contínua pela trabalhadora e recomendar intervenções individuais, como, por exemplo, a prática de mindfulness, sem necessidade de mudanças organizacionais.

Identificar os fatores de risco ocupacionais, como, por exemplo, a carga horária excessiva; e implementar mudanças organizacionais, como a redução de plantões e a criação de grupos de suporte psicossocial.

Realizar exames psiquiátricos para diagnosticar transtornos de humor, visto que a síndrome de Burnout é considerada uma condição médica formal e requer intervenção do psiquiatra e não do médico do trabalho.

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