Dia 5 de novembro de 2015. Brasil. Minas Gerais. Mariana. Bento Rodrigues. Barragem de Fundão. Samarco. Às 15h ocorre um tsunami de lama. Cerca de 32 milhões de m3 de rejeitos são lançados ao meio ambiente. O primeiro local atingido foi o córrego de Santarém. Em seguida, o tsunami chegou ao Rio Gualaxo do Norte, percorrendo 55 quilômetros até seu afluente, o Rio do Carmo. Depois, mais 22 quilômetros, e a lama encontra o Rio Doce. Pelo curso da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, os rejeitos foram carreados até sua foz, no município de Linhares, Espírito Santo, atingindo o Oceano Atlântico. Ao impactar um total de 663,2 quilômetros de recursos hídricos de dois estados – Minas Gerais e Espírito Santo, passando por 40 municípios -, a lama foi deixando um rastro de destruição.
Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2018/09/14/desastre -de-mariana-cientistas-analisam-os-impactos-ambientais-entre-os-quais-os-resultantes-da-devastacao-de-ecossistemas/. Acesso em: 07 mar. 2022. Adaptado.
Estão em curso até hoje estudos do impacto desse grave acidente ambiental. Muitos desses estudos são liderados pela Rede Rio Doce Mar, formada por um grande consórcio de instituições de ensino e pesquisa. Dentre os vários parâmetros a serem monitorados no ambiente marinho, estão os estudos microbiológicos das matrizes água, sedimento e biota (coral).
Para preservação e armazenamento dessas amostras microbiológicas, recomendam-se, respectivamente,
