“O Pan-arabismo designa o movimento cuja premissa central

“O Pan-arabismo designa o movimento cuja premissa central é que os povos do mundo árabe constituem uma só nação unida por património linguístico, cultural, religioso e histórico comum, apelando ao comunalismo supranacional entre os estados árabes baseado em preceitos nacionalistas, seculares e estatizantes (isto é, de carácter socialista). Opôs-se ao colonialismo e à política ocidental de intervencionismo no mundo árabe. O nacionalismo árabe surgiu na reta final do império Otomano. O enfraquecimento daquele levará à tomada do poder em 1908, por parte dos “Jovens Turcos”, um movimento de militares interessado em reforçar o controlo central e a unidade nacional do núcleo do império, isto é, das províncias turcas, o que era, em rigor, um nacionalismo, exclusivamente, turco. É de ressalvar que o estímulo intelectual veio da Europa e dos EUA. As primeiras manifestações de nacionalismo árabe tinham uma matriz laica e não confessional e os seus principais critérios definidores eram a língua e a cultura árabe, principalmente o rico legado pré-islâmico. [...] O nacionalismo árabe teve a sua expressão oficial, depois da II Guerra, na Liga Árabe, uma organização de carácter político com o objetivo de dar expressão às nações árabes”. (PINTO, Maria do Céu. Janus: Portugal, 2015, p. 84.
Disponível em: https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/2945/1/2.15_MariaCeuPinto_pan_arabismo.pdf)
Os principais países a seguirem o Pan-Arabismo durante boa parte da Guerra Fria foram: 

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