Durante os anos 1980, economistas de diferentes matizes políticas, debruçando-se sobre os problemas da economia brasileira naquele período, criaram o conceito de “crise fiscal do Estado”, que, neste contexto, se define como
um desequilíbrio orçamentário do setor público brasileiro, devido à corrosão pela hiperinflação do montante de tributos arrecadado.
um desequilíbrio financeiro estrutural do setor público brasileiro, cujo componente principal era a dívida pública.
a estagnação econômica brasileira advinda do esgotamento das fontes externas de financiamento, notadamente, no início da década.
a aceleração da inflação brasileira originada pelo choque de custos associado ao pleno emprego da capacidade produtiva.
a deterioração das contas externas imposta pelos dois choques internacionais dos preços do petróleo.
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