O fato de toda atividade humana gerar resíduos, o gerenciamento desses resíduos surge como tema de grande impacto, principalmente considerando a dimensão que o tema “sustentabilidade” vem tomando. O gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS) pertence a um articulado grupo de normas e ações operacionais, de planejamento e financeiras, que tem como princípio critérios políticos, socioambientais, culturais e econômicos.
Os profissionais envolvidos com a higiene e a limpeza devem ser conscientizados de sua responsabilidade, conhecer corretamente todos os procedimentos preconizados no manuseio, na coleta e no transporte dos RSSS e na higienização adequada de equipamentos e abrigos de RSSS. Esses profissionais devem estar cientes da necessidade da utilização de EPIs, que fornecem proteção exclusiva para seus usuários.
Os RSSS produzidos por estabelecimentos de pequeno porte, como consultórios médicos e odontológicos, são pouco perigosos ou de menor risco à saúde pública ou ocupacional.
O gerenciamento dos RSSS em hospitais deve ser avaliado e acompanhado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, particularmente no que se refere à programação de treinamentos para profissionais dos setores de higiene e limpeza.
Com relação aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, os resíduos sólidos são classificados em duas classes: os resíduos classe I, ou não perigosos, e os resíduos classe II, perigosos.
A quantificação e classificação dos resíduos gerados em cada serviço de especialidade médica e unidades de apoio, assim como das características de periculosidade de cada componente, de acordo com as normas vigentes, não competem ao Plano de Gerenciamento de RSSS.
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