A implementação da política desenvolvimentista da administração Kubitschek marcou a utilização, pela primeira vez, de uma política deliberada de industrialização. Essa política consistia essencialmente de uma tarifa aduaneira efetivamente protecionista, combinada com um sistema cambial que subsidiava a importação de bens de capital e insumos básicos, e atração do capital estrangeiro por investimento direto. Ao mesmo tempo, e complementarmente, a política fiscal era francamente expansionista e iniciou, no fim da década de 50, a concessão de incentivos fiscais (regionais) para o desenvolvimento industrial; e a política monetária permitiu uma rápida expansão do crédito bancário e uma maior utilização do crédito externo de curto prazo.
As variáveis de política identificadas no texto (proteção aduaneira, taxa de câmbio, política fiscal expansionista e política monetária ativa), depois de terem merecido críticas nos anos 80 do século passado, agora integram os modelos que, na literatura sobre o crescimento, são denominados modelos de crescimento endógeno.
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