Para Henri Matisse, “os meios mais simples são os que melhor permitem ao pintor exprimir-se. Se ele tem receio da banalidade, não vai evitá-la expressando-se com exterioridades estranhas, entregando-se às esquisitices do desenho ou às excentricidades da cor. (…) Gosto desta frase de Chardin: ‘Ponho cor até ficar parecido’. E desta de Cézanne: ‘Quero criar a imagem’. E também daquela de Rodin: ‘Copie a natureza’. Da Vinci dizia: ‘Quem sabe copiar sabe criar’. As pessoas que escolhem um estilo e se afastam voluntariamente da natureza põem a verdade de lado”. Neste sentido, a importância da tradição pictórica para o desencadeamento da construção visual na primeira metade do século XX diz respeito à:
investigação de questões relativas às técnicas de representação pictórica em todas as suas nuances;
percepção de que seria preciso romper com o passado para vislumbrar um novo caminho para a arte em todos os seus níveis de expressão;
liberdade de expressão decorrente do advento da fotografia: o artista se desprende das amarras da representação;
iniciativa de artistas que vislumbraram a partir da segunda metade do século XIX, um universo de possibilidades pictóricas decorrentes do art nouveau em todas as suas matizes.
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