Listagem de Questões Concurso TST
As convicções materialistas do autor levam-no a considerar o homem como um ser da natureza, não mais que isso. É o que se comprova na seguinte passagem:
Dono de um cérebro com capacidade de proces samento de dados incomparável na escala animal (...)
Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decompo sição de seus corpos.
Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue.
O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções.
Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores (...)
A afirmação final de que os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam
é contraditória em relação ao respeito que diz ter o autor pelos que professam uma religião.
é um argumento em favor das crenças que se apropriam das melhores qualidades humanas.
expõe a convicção de que somente os ateus são capazes de discernir entre o bem e o mal.
indica como critério de julgamento moral o valor do que é efetivamente praticado por alguém.
expressa a convicção de que os homens escolhem os caminhos de acordo com seus interesses pessoais.
O título Intolerância religiosa refere-se fundamentalmente, tal como se depreende do desenvolvimento do texto, ao fato de que
as diferentes religiões acabam por hostilizar-se em função de diferenças pouco relevantes.
as pessoas religiosas tendem, por vezes, a demonstrar pouco ou nenhum respeito por quem não creia em Deus.
as convicções de um ateu soam intolerantes quando apresentadas a um homem de fé.
a compaixão e a tolerância são praticadas com mais facilidade por aqueles que não têm religião.
a paciência e a resignação são atributos religiosos que os ateus deveriam reconhecer melhor.
Considerado o fragmento que corresponde à citação do historiador é correto afirmar:
Eric Hobsbawm entende como errôneas as classificações que não acolhem, sob uma única rubrica, a totalidade dos países, inclusive os periféricos.
é legítimo presumir que o comentário de Eric Hobsbawm, embora de valor abrangente, remete de modo direto à observação do século XIX, como o comprova o emprego da forma verbal era, na frase inicial.
a referência feita às regiões dinâmicas do Atlântico norte constitui, na organização do trecho, o argumento mais valorizado por Eric Hobsbawm para definir a diferença entre partes avançadas e atrasadas do mundo.
para convencer o leitor quanto à validade de seu pensamento, Eric Hobsbawm por vezes enfatiza uma ideia por meio de uma mera repetição: em Com algumas exceções marginais e cada vez menos importantes, os elementos grifados expressam exatamente a mesma noção.
as aspas empregadas por Eric Hobsbawm foram utilizadas exatamente com a mesma função das que ocorrem no texto de Alfredo Bosi: evidenciar a concordância com as palavras que estão citadas.
Quanto à oposição centro versus periferia, Alfredo Bosi
rejeita-a, pois a considera obsoleta por ter sido formulada em meados do século XX.
critica-a, pois esse estudioso repele as dualidades que lhe são consequentes.
relativiza-a, pois acata sua validade na interpretação das relações entre países estabelecidas no século passado, mas não no atual.
problematiza-a, pois propõe tanto a investigação de sua natureza, quanto do que é decorrente dos elementos constitutivos dessa natureza.
promove-a, pois a julga parâmetro definitivo no caso de análise de países colonizados, a exemplo do Brasil.
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