Maria, com 68 anos de idade, foi admitida no prontosocorr...

Maria, com 68 anos de idade, foi admitida no prontosocorro de um hospital, apresentando dor subesternal severa, que irradiava para as costas, com duração superior a 30 minutos, não aliviada com o repouso, acompanhada de náuseas e vômitos. À ocasião, foi diagnosticado um infarto agudo do miocárdio (IAM) ântero-septal, sendo a paciente submetida a trombólise intravenosa. Após estabilização do quadro, ela foi transferida para uma unidade de tratamento intensivo. Maria tem antecedentes de tabagismo e hipertensão arterial e, até então, fazia uso de medicação anti-hipertensiva uma vez ao dia. Encontra-se internada há três dias, calma, com queixas de fraqueza e dificuldades para dormir. Seu peso atual é de 83 kg e sua altura é de 1,63 m. Seus sinais vitais são os seguintes: 36,4 ºC, 100 batimentos por minuto, 28 movimentos respiratórios por minuto, pressão arterial 130 mmHg × 75 mmHg. Refere não gostar da comida do hospital pois “ela está sempre sem tempero e sem sal”. Desconhece a necessidade de restrição alimentar e a doença. Relata que, em casa, utilizava com freqüência enemas para melhorar o padrão de eliminação intestinal. Está dependente para realizar higiene corporal e vestir-se, pois se encontra com restrição imposta por prescrição médica. Apresenta edema importante em membros inferiores e lesões de pele em decorrência das sucessivas punções venosas.

Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue os itens que se seguem.

No momento da coleta de dados de paciente com suspeita de IAM, três aspectos devem ser prontamente investigados: a dor, os sintomas associados e os fatores de risco cardíaco. Tais aspectos podem ser observados em Maria, como a dor típica do IAM, os sintomas de náuseas e vômitos, muito comuns nesses casos, e os fatores de risco cardíaco, tabagismo e hipertensão arterial.

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