Dicas de Cursos e Concursos Gratuitas

Como ser Aprovado em Provas e Concursos

Introdução

Todos os anos, centenas ou até milhares de concursos são realizados. São inúmeros empresas e órgãos públicos federais, municipais e estaduais que abrem as portas ao ingresso de novos servidores. Desde o momento em que os jornais, a TV ou emissoras de rádio noticiam a abertura de um concurso público, ocorrem para a sede das citadas empresas verdadeiras avalanches de candidatos, todos sequiosos de uma chance.

Estratégia de estudo

Escolhendo uma estratégia eficiente: Você precisa escolher a técnica de estudo de acordo com a base que você possui. Para cada nível, uma estratégia de preparação diferente será mais eficiente. Não basta conseguir ver toda a matéria até o dia da prova, como geralmente pensam os alunos de concursos e vestibulares. É preciso usar uma abordagem adequada de acordo com o contexto.

Contexto 1 - Boa base em todas as matérias

Suponha que você já tem um enorme conhecimento sobre todas as matérias. Nesse caso, o ideal é montar uma grade de estudo diária, de forma que todo o assunto do edital seja revisado em até 1/3 do tempo disponível até a prova. O resto do tempo deverá ser para a resolução de provas antigas das diversas matérias.

Contexto 2 - Falta boa base em algumas matérias

Suponha que você tem um conhecimento altíssimo em quase todas as matérias, com exceção de 1 ou 2. Nesse caso, basta que você se programe para aprender essas matérias em no máximo 1/3 do tempo que você possuir disponível. Mais uma vez, utilize o resto do tempo disponível para exercícios e simulados.

Contexto 3 - Não possui boa base em nenhuma das matérias

Agora suponha que você está começando a estudar pra concurso e não possui base necessária. Nesse caso, seu projeto é para no mínimo 2 anos (mínimo! podem ser 2, 3, 4 ou até mesmo 10 anos, de acordo com outras variáveis envolvidas, como tempo disponível por exemplo). Nessas condições, sou contra a abordagem de estudar todas as matérias de uma vez. O melhor é escolher o mínimo de matérias (1 a 3), até ficar bom nelas. Quando ficar bom nelas, estude mais um pouco. Estude até chegar no ponto em que você dificilmente errará uma questão desses assuntos. Nesse momento, escolha outras 3 matérias e faça o mesmo. Finalmente, depois de adquirir uma boa base, passe a usar a estratégia anterior (revisar em 1/3 do tempo e usar o restante para resolver questões de provas antigas). Infelizmente, os alunos não compreendem os efeitos da curva de Ebbinghaus, a famosa curva do esquecimento. Basicamente, o que a curva mostra é que, durante a aprendizagem de novos assuntos, as revisões são fundamentais. Se elas não forem feitas de maneira sistemática, acontecerá um fato extremamente frequente: a cada edital, o aluno tem a impressão de que está estudando do zero.

Fazer Provas Anteriores

Uma das melhores formas de se estudar para uma prova de múltipla escolha é refazendo questões de provas anteriores. É que não basta estudar a teoria. É preciso se testar na prática, em situações reais, nas quais você terá que analisar as alternativas dadas e escolher qual delas responde corretamente ao enunciado proposto.

Vantagem 1 - Entender a metodologia

Ao refazer questões já aplicadas, você começa a entender melhor a metodologia usada pela banca examinadora para elaborar a prova e acaba se adaptando mais rapidamente ao sistema de cobrança. Você passa a entender que tipo de assunto é mais frequentemente abordado e como ele é cobrado. Isso permite estudar a doutrina e mesmo a lei seca dando mais atenção aos aspectos realmente importantes para a resolução das questões.

Vantagem 2 - Fixar as questões frequentes

Outro aspecto importante é que, apesar de a matéria ser grande, ela é limitada. Assim, muitas questões praticamente se repetem prova após prova, ou são refeitas com pequenas mudanças. Isso ocorre principalmente com os assuntos mais importantes. Assim, ao fazer as questões anteriores, você estará efetivamente estudando a matéria que cairá na próxima prova.

Não basta ler

Mas para ter um bom resultado com o estudo a partir de provas anteriores, não basta apenas ler as questões e simplesmente verificar o gabarito. A mera leitura do comentário referente à questão também não garante a fixação da matéria.

É preciso tentar

Para tirar o máximo proveito das provas anteriores, é preciso efetivamente tentar resolver cada uma das questões propostas. Leia atentamente o enunciado, analise as alternativas e marque a que acredita ser a resposta para a questão, mesmo que não domine a matéria. O esforço usado para tentar resolver a questão criará em seu cérebro as ligações necessárias para que, ao verificar o gabarito ou ler os comentários, você tenha condições de efetivamente fixar a matéria.

Algumas técnicas para passar em Provas e concursos

Vamos citar algumas técnicas, largamente usadas pelos estudantes mais experientes na hora do chute e citadas até mesmo em respeitados livros sobre o assunto, como por exemplo: Como passar em provas e concursos - William Douglas. O uso destas técnicas pode efetivamente ajudá-lo a aumentar as chances de acertar a questão. Entretanto, durante a fase de estudos, o mais importante é que, ao usá-las, você estará fazendo seu cérebro trabalhar em cima das alternativas e, consequentemente, estará criando algumas ligações cerebrais adicionais.

Chute chutado

Técnicas de chute não são novidade para ninguém. "Bom, nessa prova já marquei algumas letras A e muitas letras B e C, mas nenhuma letra D. Então, a probabilidade desta ser D é maior, pois o professor não colocaria todas as respostas nas mesmas letras... Vou marcar D." Com raciocínio parecido, há também aqueles que escolhem uma letra por qualquer motivo e sempre que não sabem a resposta, marcam a sua "letra de estimação".   Como provavelmente o gabarito terá uma quantidade parecida de respostas para cada letra, ser fiel a uma delas pode garantir alguns acertos (é melhor do que correr o risco de não acertar nada, não é mesmo?). Mas repare que essas técnicas não envolvem trabalho intelectual sobre o conteúdo das alternativas e, por isso, na fase de estudos, elas não geram nenhuma vantagem ao candidato.

Como tirar proveito do chute

Lembre-se sempre de, ao ler o enunciado, marcar (grifar, circular, repetir etc.) os trechos mais importantes, especialmente o trecho que especifica se você deve marcar a alternativa correta ou incorreta. Muitas questões são respondidas incorretamente por simples falta de atenção na leitura do enunciado.
1ª Técnica - Elimine as alternativas absurdas
Dizem que a maioria das questões contém pelo menos uma alternativa que pode ser considerada totalmente absurda para quem tem um mínimo de conhecimento da matéria. Assim, leia todas as alternativas com atenção e, ao invés de procurar pela alternativa que responde à questão, procure primeiramente por uma alternativa absurda, e elimine-a. Em provas com 4 alternativas como os Exames da OAB, a simples ação de eliminar uma alternativa absurda eleva suas chances de 25% para 33%, o que é um ganho considerável. O que é absurdo para alguém pode não ser tão absurdo assim para outra pessoa, já que reconhecer uma alternativa absurda exige uma quantidade mínima de conhecimento. O importante é se lembrar de que o nosso objetivo enquanto estamos estudando não é o acerto da questão: escolher uma alternativa como absurda indica que analisamos seu conteúdo, contribuindo assim para a fixação da matéria.
2ª Técnica - Desconfie das Generalizações
Muitas vezes, o examinador copia um trecho inteiro de uma determinada lei ou redige uma afirmativa acrescentando apenas uma palavra que generaliza a regra, como se não houvesse exceções. "Entretanto, sempre..." Olha uma generalização aí! Está bem, vamos reformular... "Quase sempre há uma exceção ou um caso especial que fura a regra geral." Assim, desconfie da alternativa quando estiverem presentes palavras como: Sempre, nunca, nenhum, ninguém, tudo, todo(s) ou toda(s), só, somente, apenas, qualquer, integral ou integralmente, independente e independentemente, entre outras. Nesses casos, a afirmativa provavelmente estará errada. Mas lembre-se de verificar se comando da questão pede a alternativa com o texto correto ou incorreto.
3ª Técnica - Procure por repetições - parte 1
Esta técnica, apesar de ser menos confiável, é bastante útil para nosso objetivo. É bastante específica, servindo apenas para alternativas com enumerações. Em questões em que as alternativas possuem enumerações, procure por aquelas cujos termos que se repetem com mais frequência. Muitas vezes (mas nem sempre), esse tipo de abordagem funciona não só para eliminar algumas alternativas, como até mesmo para encontrar a resposta certa. Mas lembre-se de que o nosso objetivo aqui é outro... É que na procura pelas repetições você já adquire alguma familiaridade com os termos, o que será importante para fixar a matéria ao revisá-la ou mesmo quando acessar o gabarito. As técnicas não são garantidas. Realmente o examinador pode inverter o raciocínio de vez em quando. E volta e meia encontraremos questões em que a aplicação das técnicas de chute vão eliminar justamente a alternativa correta.
3ª Técnica - Procure por repetições - parte 2
Técnicas de chute não são milagrosas e não substituem o estudo. Entretanto, em grande parte das vezes elas funcionam. É que o objetivo do examinador é que os menos preparados não consigam muitos pontos. Assim, se o candidato precisa usar técnicas de chute sistematicamente, é porque não está bem preparado e, mesmo que acerte algumas questões com elas, não conseguirá um bom resultado na prova como um todo, o que deixa o examinador despreocupado. Além disso, montando as questões dessa maneira o examinador consegue enganar a maioria dos desavisados, já que apenas alguns candidatos conhecem e efetivamente usam as técnicas de chute. Assim, depois de ler a questão e escolher sua alternativa preferida, é hora de conferir o gabarito. Nesse momento, é importante identificar nas alternativas falsas o trecho inserido ou modificado pelo examinador para retirar sua veracidade. Procure descobrir em quais artigos de lei o examinador se baseou para montar a questão e leia-os atentamente, tentando entender o contexto. Procure entender quais as técnicas usadas para tentar desviá-lo da alternativa correta. Se a lei sozinha não resolver a questão, procure também por explicações em súmulas e na doutrina. O importante é que você entenda o porquê do seu erro ou acerto na questão. Só assim você irá efetivamente aproveitar o tempo gasto na resolução da questão e aprender.

Como estudar melhor

1 - Ambiente de estudos

Construindo um ambiente de estudos favorável Um ambiente de estudos adequado tende a maximizar o aproveitamento dos estudos, enquanto locais inadequados ou despreparados tendem a causar desperdício de tempo. Um ambiente de estudos deve ser tão agradável que nem se nota que ele existe. Procure um local fresco e bem ventilado, mas desde que o vento não leve suas anotações! Locais abafados, quentes ou frios demais acabam por desviar a atenção do estudante que fica mais preocupado com o calor ou frio do que com a matéria em si. O local deve ser bem iluminado. A luz deve ser posicionada de forma a evitar formação de sombras durante a leitura e anotações. Uma iluminação insuficiente sobrecarrega o trabalho dos olhos acelerando o cansaço visual, diminuindo o tempo da sessão de estudo ou causando desânimo e stress. O lugar onde vai estudar deve ser calmo e tranqüilo, de forma que evite ou minimize interferências externas. Se possível, avise aos outros que pretende estudar e que não deseja ser interrompido. Deixe os telefonemas e conversas para os intervalos. Mantenha à mão tudo aquilo que acredite ser preciso, como lápis, caneta, marcadores de texto, papéis para anotações, dicionário, livros relacionados, relógio etc. Assim você evita ter que se levantar para buscar alguma coisa. Mas cuidado para não se distrair com esses objetos. A ideia aqui é evitar interromper a sequência de leitura e raciocínio, pois isso causa perda de concentração e diminuição do rendimento.

2 - A postura

A postura também ajuda Procure usar uma cadeira confortável, de preferência com regulagem de altura. A altura deve ser regulada de forma que os cotovelos fiquem na mesma altura da mesa, e os braços apoiados na mesa ou no próprio apoio de braço da cadeira. As bordas da cadeira devem ser arredondadas para não comprometer a circulação sanguínea dos membros inferiores. As costas devem se apoiar ao encosto para evitar dores lombares. Use também um apoio para os pés. Pode ser qualquer coisa que sirva para apóia-los de forma que não fiquem dependurados, pois isso pode causar dormência nas pernas. Problemas causados pela adoção de uma postura incorreta ao estudar. a2   Evite deixar o livro diretamente deitado sobre a mesa. Coloque-o num ângulo de aproximadamente 45 graus, possibilitando que a coluna se mantenha reta e apoiada e somente os olhos se voltem para o livro. Esse efeito pode ser obtido com o auxílio de algum objeto, até mesmo outro livro mais grosso que sirva de apoio. As mãos devem ficar livres para fazer anotações. Outra dica é a de posicionar a mão na parte superior da folha antes de ler a última frase da página, para que o movimento de virar a página não implique perda de tempo e nem interrupções à leitura. Ilustração de uma postura correta ao estudar. a3 Evite estudar na cama Procure não estudar numa cama, por mais confortável que seja. Às vezes, conforto demais atrapalha! Ao deitar-se, ou mesmo sentar-se numa cama, o organismo automaticamente associa essa sensação e ambiente ao sono, o que cria ou aumenta a vontade de dormir, o que além de diminuir a concentração, coloca em risco seu plano de estudos no caso de você não resistir e só acordar algumas horas depois.

3 - Preparação básica

Preparação básica     Comece descansado Procure estar descansado antes de começar uma sessão de estudos. Pouco valerão seus esforços se você estiver cansado e sonolento, pois, como já foi dito, nesses estados a pessoa não consegue se concentrar satisfatoriamente para reter o conhecimento. Além disso, como a leitura é feita com o corpo em repouso, a tendência de alguém cansado é acabar caindo no sono. Assim, se estiver muito cansado, é mais proveitoso usar um pouco do tempo para descansar e voltar depois com as baterias cheias do que lutar contra o sono e desperdiçar o tempo com um esforço sem recompensa.

4 - Evite alimentos pesados

Evite alimentos pesados Alimentos de difícil digestão ou em grande quantidade requerem uma alocação maior de energia para o funcionamento do sistema digestivo. E é justamente o alto consumo de energia pelo sistema digestivo que causa sonolência após as refeições mais pesadas. E, além disso, quanto mais comermos, mais tempo ficaremos nesse estado, pois mais tempo durará a digestão. Assim, antes dos estudos, prefira uma alimentação moderada e balanceada, que garanta um rápido e eficiente funcionamento do sistema digestivo, sem uso excessivo de energia, mantendo o organismo alerta e bem disposto.

5 - Relaxando antes de começar

Relaxando antes de começar Antes de começar a estudar, é bom fazer alguns exercícios básicos de relaxamento. Estudos indicam que conseguimos um maior nível de concentração e, consequentemente, absorvemos mais informações quando as ondas cerebrais são mais lentas, o que ocorre quando estamos mais relaxados. Faça uma inspiração profunda, pelo nariz, enchendo os pulmões de ar ao máximo, estufando o peito. Segure o ar nos pulmões por alguns segundos, contando lenta e silenciosamente até 3. Então comece a expirar o ar lentamente, até esvaziar completamente os pulmões. Repita esse exercício pelo menos 2 vezes, até se sentir mais relaxado.

6 - Planejando o tempo

Planejando o tempo Evite estudar sem parar. Isso causa cansaço e perda de concentração, diminuindo o rendimento. Planeje seus estudos para sessões de aproximadamente 50 minutos, fazendo intervalos de 10 a 20 minutos entre as sessões. Use esses intervalos para descansar, comer alguma coisa, fazer exercícios de relaxamento e alongamento, dar uma volta pela casa, ir ao banheiro, conversar, resolver questões particulares pendentes... Enfim, use esse tempo para fazer tudo aquilo que precisar. Sabendo que possui esse "tempo livre", você fica mais tranqüilo para evitar sair da mesa a toda hora, evitando interrupções desnecessárias. Além disso, fazendo esses intervalos você recarrega as baterias e fica pronto para uma nova sessão de estudos, com a cabeça descansada e aberta para receber mais informação. Mas atenção: não adianta só parar de estudar e não fazer nada. Procure, pelo menos, sair do ambiente de estudo e dar uma volta, uma esticada. Do contrário, o intervalo não fará o efeito desejado.

7 - Revisão rápida

Revisão rápida Então, para maximizar os resultados dos estudos e aproveitar melhor o tempo que ficamos na frente dos livros, devemos, primeiramente, escolher um local adequado para estudar. Este local deve ser arejado, bem iluminado, calmo e silencioso, onde a iluminação seja boa, e que tenha à mão tudo o que for preciso para os estudos. Ao estudar, devemos adotar uma boa postura, que evite a sonolência e ao mesmo tempo permita uma sessão de estudos sem desconforto ou dores. Devemos estar descansados antes de começar, além de evitar alimentos pesados antes e durante o período de estudos. Do contrário, podemos sentir sonolência, prejudicando o rendimento. Ao sentar-se para começar, é bom fazer um exercício de respiração para relaxar e oxigenar o cérebro. E finalmente, não estude por mais de 50 minutos consecutivos. Entre uma sessão de 50 minutos e outra, faça intervalos de 10 a 20 minutos, usando-os para fazer tudo aquilo que precisar.

Como escolher o material de estudo

Deve-se tomar muito cuidado com a escolha do material de estudos para concursos públicos que deve ser: atualizado, estar de acordo com os conteúdos programáticos, de boa procedência, didático e direcionado para concursos.

ATUALIZADO

Verifique a data em que o material didático foi elaborado. Em disciplinas jurídicas (como Direitos ou Legislação), Geografia ou Atualidades esta atualização é fundamental. Estudar para estas disciplinas com material desatualizado pode levar o candidato a estudar uma informação errada. Lembre-se que em matérias que utilizam legislação são cobradas no concurso as leis em vigor até a data de publicação do edital. Por outro lado, existem disciplinas que pouco mudam com o tempo, porém, alteram a forma e os assuntos cobrados. Portanto, também para estas disciplinas devemos dar preferência a materiais de estudos mais atualizados.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Existem matérias como língua portuguesa com o mesmo conteúdo programático em quase todos os concursos: entendimento de textos e gramática; outras variam muito. Muitas vezes os livros ou apostilas são elaborados com conteúdos programáticos diferentes do concurso que o candidato está se preparando, que poderá ser menor ou maior do que o exigido no concurso. Escolha uma material de estudos que contemple o conteúdo programático do concurso que está interessado. Este conteúdo programático está no edital do concurso.

DE BOA PROCEDÊNCIA

Além de verificar a atualização e o conteúdo programático deve-se tomar um cuidado especial com a procedência do material didático. Dê preferência a materiais didáticos elaborados por autores e editoras de boa procedência. Caso você não conheça: informe-se com quem já estudou com aquele material ou similar da mesma editora; visite o site da editora e/ou do autor; no caso de material impresso examine-o analisando o acabamento, a apresentação, o conteúdo e o registro na Câmara Brasileira do Livro.

PROVAS ANTERIORES

Como vimos, as provas anteriores são fundamentais no estudo para concursos públicos. É uma forma do candidato verificar a aprendizagem, adquirir velocidade e se acostumar com as diversas formas e estilos. Ao estudar uma matéria vista anteriormente, seja há muito ou pouco tempo, verifique a aprendizagem e aprofunde o conhecimento resolvendo questões de concursos anteriores similares aos que irá prestar, sanando as dúvidas conforme surgirem. Ao estudar um assunto pela primeira vez, após o entendimento, também parta para a resolução de questões de provas anteriores. Inicialmente, dê preferência para as provas da mesma carreira e/ou da mesma empresa organizadora que irá elaborar o concurso para que está se preparando. A seguir, estude as outras provas. Podem ser encontratadas em livros, apostilas, nos sites das empresas organizadoras e em sites especializados em concursos.

DIDÁTICO

Mesmo atendendo a todos os quesitos anteriores o material de estudos deve apresentar a matéria de uma forma didática e agradável. O mesmo material pode agradar muito a um leitor e não agradar a outro. Escolha o material didático analisando um assunto que você conheça e um que não conheça. Tente estudar. Verifique se gostou e se conseguiu aprender com o método utilizado pelo autor.

DIRECIONADO PARA CONCURSOS

É fundamental que o material didático seja direcionado para concursos pois, como mencionamos anteriormente, as questões exigem uma abordagem diferenciada. Enquanto no dia-a-dia podemos utilizar códigos, leis, calculadoras e computadores, não podemos utilizá-los nos concursos. Assim é preciso estar atento para qual finalidade o material didático foi elaborado. Um material jurídico que foi elaborado para um curso de direito, por exemplo, é direcionado para um futuro ou atual advogado que pode consultar leis e códigos mesmo em suas provas ou concursos jurídicos. Só que em muitos concursos que incluem matérias jurídicas as consultas não são permitidas. A principal diferença na forma de estudar está no que devemos entender e no que memorizar. Por exemplo, um estudante que nunca estudou Direito Constitucional fica em dúvida: devo entender o significado da lei, memorizá-la ou as duas coisas? A resposta é: depende do assunto e do concurso. E como o candidato saberá? Estudando as provas anteriores. Com elas o próprio candidato poderá avaliar o que estudar. Se estudar com material didático que não foi elaborado especificamente para concursos estude juntamente com tais questões para ficar sempre dentro da realidade das provas.

Como dominar assuntos difíceis

A primeira coisa que você deve fazer ao estudar um assunto considerado difícil é dividi-lo em partes menores. É o método tradicional para comermos alimentos grandes: parti-los em pequenos pedaços. Quando você lê um texto muito grande, deve estar atento para o cabeçalho dele. Observe também os subtítulos, pois dão uma ideia básica do conteúdo de cada parte do tema principal. Estando atento aos títulos e subtítulos, você vai penetrando lente e gradualmente na matéria. Ao dominar um tópico, passe para o seguinte. Repita-o mentalmente até ter a convicção de que aprendeu e memorizou. A “digestão” dos assuntos deverá ser feita aos poucos. “Mastigue” os assuntos com toda a paciência, até ter certeza de que já os triturou suficientemente. Procedendo assim você não terá dificuldade alguma de ir avançando até o final. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES: Sempre que possível, peça um amigo para esclarecer alguma dúvida acerca de assuntos difíceis. Talvez um professor possa, em poucos minutos, explicar com clareza algo que você levaria semanas para entender. Quando o assunto for difícil, leia vários autores que falem sobre o mesmo tema. Em alguns casos, a linguagem torna complicados assuntos de fácil entendimento. Divida o texto em pequenas etapas para estudar. Avance sem pressa à medida que for dominando as pequenas partes; esta é a maneira correta de estudar qualquer assunto, seja ele difícil ou não. Tenha à mão um bom dicionário para tirar dúvidas acerca das palavras e expressões desconhecidas. A compreensão da linguagem facilita o entendimento das idéias. Procure captar a idéia central de cada tema. Descubra o que o autor está querendo provar ou mostrar. Todos os assuntos têm um objetivo. Descubra, tão logo quanto possa, as idéias chaves e memorize-as. Reserve um maior espaço de tempo para estudar os temas complicados e intercale-os com os mais fáceis. Se você estudar duas matérias muito difíceis simultaneamente ou com pequeno intervalo entre elas, cansará a sua mente e baixará o rendimento. Copie de memória as idéias básicas dos temas estudados. Faça anotações principais como se estivesse explicando a alguém através de uma carta. Use suas próprias palavras para reforçar o que aprendeu. Não se esqueça que associação de uma idéia ou conhecimento “velho” deve ligar-se aos “novos” conhecimentos. À medida que se for estudando, vá fazendo encadeamentos e comparações mentais pois, desse modo você conseguirá bons resultados em tudo quanto estudar. Repita com mais freqüência o estudo dos temas que considera difíceis. Sua memória terá de ser impregnada com mais repetições para que retenha duradouramente os conhecimentos adquiridos. Faça muitas perguntas sobre o tema difícil. De posse de um questionário, você verá que não existe assunto difícil e sim mal estudado. As perguntas são pequenos fragmentos da matéria. Memorizando as perguntas e respostas, você terá dominado num piscar de olhos qualquer assunto, por mais complicado que lhe pareça à primeira vista.

Técnicas para aprender depressa

Você escolheu todo o material para estudar? Livros, apostilas, cadernos, canetas, lápis etc? Será que falta alguma coisa? O programa está à vista? Ele representa o mapa com os caminhos que você trilhará durante o seu período de estudo. Mas surgem outras perguntas bem curiosas: “Como aprender mais depressa este montão de assuntos?” “Por onde devo começar?” “Quanto tempo devo estudar a matéria?”

A Técnica do Silêncio

Nada pode perturbar mais um estudante do que o barulho. Os carros passando e buzinando lá fora, o telefone que não pára de tocar, o som no volume máximo, a TV ligada, pessoas andando de um lado para o outro; enfim, mil barulhos que distraem, interrompem e limitam a aprendizagem de qualquer mortal. Não adianta dizer que você é capaz de se concentrar em meio a todo esse barulho. Testes recentes mostram que os estudantes que se isolavam completamente de ruídos conseguiam aprender três vezes mais depressa do que aqueles que não estudavam em silêncio total. Quer notar como sua mente se concentra muito melhor na leitura de um texto se estiver isolada de ruídos? Faça então este experimento: COLOQUE OS POLEGARES, UM EM CADA OUVIDO, FAZENDO UMA PEQUENA PRESSÃO SOBRE ELES, DE MODO A ISOLAR OS RUÍDOS EXISTENTES À SUA VOLTA. SEM TIRAR OS POLEGARES DOS OUVIDOS, FAÇA COM QUE OS DEDOS MÉDIOS DAS DUAS MÃOS SE TOQUEM SOBRE SUA TESTA. APOIE OS COTOVELOS SOBRE A MESA ONDE DEVE ESTAR ESTE LIVRO E CONTINUE A LEITURA. É sempre bom lembrar que você nunca deve estudar deitado, ou numa posição em que poderá adormecer facilmente. Afinal, você quer dormir ou quer estudar para ser aprovado em concursos? Todas as vezes que você for ler alguma coisa e puder deixar o material sobre uma mesa, use os dedos polegares para diminuir o ruído, mesmo que ele não esteja muito grande. Para abafar os ruídos você também pode usar fones de ouvido, daqueles que se introduzem no canal auditivo externo. Evite, porém, enfiar nos ouvidos pedaços de algodão ou objetos pontiagudos que possam eventualmente ficar presos ou ferir partes sensíveis. O mais saudável é que você ao sentar-se para estudar (nunca deitado), previna-se contra os ruídos indesejáveis. Reserve seus momentos de estudo como a coisa mais importante da sua vida. Desligue a campainha do telefone. Feche as janelas que deixam entrar ruído excessivo. Desligue qualquer tipo de aparelho sonoro e, se houver algum grilo fazendo aquele barulhinho enervante, descubra onde ele está e expulse-o de sua casa ou de seu ambiente de estudo: você precisa de silêncio... sem grilo algum. Algumas pessoas não conseguem ficar por uma hora em absoluto silêncio porque o sistema nervoso parece ter se condicionado ao barulho. Mas, o fato é prejudicial à aprendizagem eficaz. O sistema nervoso precisa estar relaxado e tranqüilo para que você possa assimilar melhor aquilo que estuda. No início, quando começar a praticar a “técnica do silêncio”, você descobrirá que houve significante melhora no seu poder de concentração, mesmo que não esteja com os ouvidos tapados. Se você quer extrair o maior rendimento possível do tempo que dedica aos estudos, então isole-se acusticamente ao máximo. Se puder vedar as frestas por onde entra ruído externo, faça-o. É bom lembrar que o ambiente onde você estuda deve ser o mais agradável possível em termos de temperatura, luminosidade etc.

A Técnica Fonodidática

Como o próprio nome sugere, fonodidática significa utilizar-se de aparelhos sonoros (gravador) para aprender. Para usar esta técnica você terá que dispor de: Um aparelho de gravador tamanho pequeno Um fone de ouvido Infelizmente algumas matérias como Matemática e Geometria (apenas a parte teórica), não podem ser estudadas com o auxílio desta técnica por motivos óbvios. Entretanto, toda e qualquer matéria teórica pode ser gravada para sua utilização. Selecione um assunto importante do seu programa. Escolha textos de sua apostila ou livros específicos, de preferência que estejam numa linguagem clara e objetiva. Isole-se num quarto sem ruídos ou interferências para realizar as gravações. Regule seu aparelho para que a gravação fique em nível ótimo, e leia os textos de forma compassada e clara. Quando perceber que um tópico é importante, repita-o várias vezes. Use fita de uma hora (trinta minutos de cada lado) e escreva à lápis os temas gravados, pois assim você poderá rapidamente selecioná-las para o seu estudo. Nunca grave mais de três temas em cada lado da fita, a não ser que seja absolutamente necessário. Pronto! Você já gravou a primeira fita para iniciar seu estudo utilizando a técnica fono didática; resta agora saber como e quando utilizá-la. Depois que você estudar os temas escolhidos para gravação, sente-se confortavelmente (nunca se deite) , coloque os fones no ouvido para uma melhor concentração e ouça a fita. Quando estiver descansando (horário de almoço, antes de dormir) ouça as gravações feitas. Durante viagens( de casa para o trabalho, para escola ou voltando de ambos), principalmente se for um período superior a trinta minutos, leve o seu gravador e ouça as fitas. Alguns alunos perguntam-me se poderiam utilizar as gravações durante o período em que estivessem dormindo, para acelerar a aprendizagem, e a resposta foi NÃO, NUNCA. As pesquisas feitas em vários países do mundo com métodos de aprendizagem para serem usados durante o sono provaram que eles são ineficazes, ou os resultados não são significativos. Assim não recomendo a utilização das fitas enquanto dorme, mas no período de vigília, tantas vezes quanto se possa. A técnica seguinte pode ser usada em combinação com esta, com resultados quase milagrosos. Nossa memória auditiva deve ser estimulada constantemente, e esta técnica visa a despertar e incentivar o uso dessa memória. Não use fitas gravadas quando estiver fazendo outra coisa que requeira atenção e envolvimento, tal como datilografar, escrever, conversar etc. É muito provável que a compreensão da fita fique comprometida se você fizer duas coisas simultaneamente. Quando estudar usando esta técnica, não desenvolva outra atividade.

A Técnica Perguntas x Respostas

O princípio desta técnica consiste no fato de que todos os testes e provas realizados em concursos são constituídos de perguntas. Ora, se os elaboradores das provas vão escolher várias perguntas dos mesmos assuntos que você está estudando, se você também fizer várias perguntas e aprender as respostas é muito provável que algumas delas sejam as mesmas feitas no concurso. O primeiro passo para executar a técnica perguntas x respostas é você selecionar o material que contém os assuntos do programa. Suponhamos que o assunto seja VERBO, da matéria português. Recorte pequenos cartões com o tamanho máximo de 8x11cm. Dobrando uma folha de papel ofício três vezes, você obterá pedaços de papel com estas dimensões aproximadas. São o tamanho ideal. Escreva na frente do cartão as perguntas e, no verso, as respostas. Com o tema VERBO, a pergunta pode ser: O QUE É VERBO? Cuja resposta é: UMA PALAVRA QUE EXPRIME AÇÃO, ESTADO, FATO OU FENÔMENO. Tendo em mãos a gramática, você só terá o trabalho de formular as perguntas e copiar a resposta de cada uma delas no verso do cartão. O ideal é fazer perguntas que abranjam todos os assuntos. Como estudar com os cartões? Se você puder levar para todos os lugares um mínimo de cinquenta perguntas, poderá aproveitar os momentos em que fica à espera, ou em que não há nada a fazer, e estudar uma a uma. Leia a pergunta e tente lembrar da resposta, caso consiga, durante dez vezes consecutivas ( marque um tracinho no canto do cartão ); então é momento de retirar do grupo de perguntas as questões já aprendidas. Grave-as também na fita, para ajudar na fixação. Faça um intervalo de dez segundos após cada pergunta para em seguida gravar a resposta. Quando estiver ouvindo as perguntas, tente antecipar as respostas, falando para si mesmo, em um tom de voz baixo. Todas as vezes que você estudar com os cartões, tenha a mão uma caneta ou lápis para assinalar as vezes que acerta as respostas. Quando estiver estudando em grupo, use as perguntas para testar e avaliar os conhecimentos.

A Técnica Teatral

Esta é uma técnica que funciona quando se estuda em grupo. Nunca, no entanto, estude com mais de três pessoas. O rendimento cai em muito quando o número de pessoas é superior a três. Mesmo este número reduzido, é necessário que alguém coordene as atividades do grupo para que não haja dispersão dos objetivos. É preciso que todos estejam imbuídos do espírito de aprender para valer e não gastem parte do tempo conversando assuntos que não tem nada a ver com o objetivo da reunião. Vamos aos passos para executar a técnica teatral. Consiga um pequeno quadro de giz para utilizar durante os estudos. Peça que seu amigos (dois no máximo) estudem em silêncio junto com você um assunto previamente escolhido. Após terminarem a leitura silenciosa, que não deve durar mais de trinta minutos, sorteie o primeiro “professor” para dar aula aos dois componentes do grupo. Cada membro do grupo de verá falar tudo o que for capaz de lembrar sobre o assunto que que leu, podendo recorrer apenas a uma pequena ficha de consulta que tenha feito para se guiar durante a exposição. O tempo para cada expositor não deve ultrapassar 15 minutos, para que não se torne cansativa a aula, que será repetida por todos os participante. Durante a exposição de cada elemento do grupo, os demais devem participar, fazendo perguntas para tirar dúvidas; podem ainda fazer correções, caso o expositor cometa algum engano. Na dúvida, deve-se consultar o material de estudo, prosseguindo normalmente a aula. O quadro de giz deve ser usado como se fosse numa aula de verdade (o que não deixa de ser), onde os expositores farão observações, cálculos etc.

Anexo: Estudo da curva do Esquecimento - parte 1

A curva do esquecimento descreve o quanto somos capazes de reter de informações recém adquiridas. Ela é baseada nas informações adquiridas após uma palestra de 1 hora de duração. No primeiro dia, no início da palestra, o estudante sabe algo próximo de 0% do assunto ensinado (justificando o motivo pelo qual a curva se inicia no ponto 0). Desse modo, ao final da palestra, ele saberá 100% do assunto ensinado (ao menos saberá o máximo que ele tem condições de aprender, dado o conhecimento prévio sobre o assunto). Assim, após a palestra, a curva chega em seu ponto máximo. No segundo dia, se o estudante não tiver feito qualquer revisão do assunto (ler, pensar sobre ele, discutir sobre os tópicos aprendidos...) o estudante provavelmente se esquecerá de 50%-80% daquilo que foi aprendido. Perceba que os estudantes se esquecem mais nas primeiras 24 horas após a aquisição do que ao longo de 30 dias. Perceba que ao final dos 30 dias, restarão apenas 2%-3% de toda informação adquirida no primeiro dia. Assim, ao final dos 30 dias, você terá a impressão de que nunca ouviu falar do assunto estudado, precisando estudar tudo desde o inicio. No entanto, é possível que os estudantes mudem a forma da curva do esquecimento. Nossos cérebros constantemente gravam informações de maneira temporária: conversas no corredor da faculdade, a roupa que você estava usando no dia anterior, o nome de amigos apresentados em uma reunião, a música que acabou de tocar no rádio... No entanto, se você não criar códigos de memória importantes, toda essa informação será descartada. A cada revisão, você cria novos códigos de memória,fixando a informação cada vez mais.

Anexo: Estudo da curva do Esquecimento - parte 2

Uma fórmula interessante de revisão seria a seguinte: para cada hora de aula, faça uma revisão de 10 minutos. Observe que essa revisão deve ser feita nas primeiras 24 horas após a aquisição – período em que ocorre maior parte do esquecimento. Essa revisão será o suficiente para “segurar” em sua memória toda a informação aprendida em sala de aula. Uma semana depois (dia 7), para cada hora de aula expositiva, você precisará de apenas 5 minutos para “reativar” o mesmo material, elevando a curva para 100% mais uma vez. Ao final de 30 dias, você precisará de apenas 2-4 minutos para obter novamente os 100% da curva de aprendizagem. Alguns alunos dizem não ter tempo para esse tipo de revisão. No entanto, nada justifica essa alegação, visto que o maior ganho com as revisões se refere principalmente ao tempo. Se ao longo dos 30 dias, os estudantes não fizerem qualquer tipo de revisão, eles precisarão de mais 50 minutos de estudo para cada hora de aula expositiva. Dado o inevitável acumulo de matéria, provavelmente o aluno dispensará muito mais tempo do que se tivesse simplesmente feito um bom calendário de revisões. A ausência de revisões também comprometerá o fenômeno da reminiscência (abordado anteriormente), já que a memória não costuma funcionar muito bem quando trabalhada com sobrecarga e pouco tempo disponível. É claro que não existem regras rígidas sobre as revisões, já que essa rigidez esbarra em outras variáveis como diferenças individuais e densidade do material a ser estudado. No entanto, é preciso que você estabeleça um sistema eficiente de revisões caso realmente queira ser academicamente bem sucedido.

Conclusão

A procura e a concorrência por concursos públicos cresce a cada dia. Algumas vantagens como estabilidade, bons salários, menos pressão, entre outros são os principais motivos por esta busca Porém passar num concurso público exige muito do candidato. Os melhores cargos chegam a ter mais de 100 candidatos por vaga Por isso não se esqueça...

Preparação

Ninguém passa em um bom concurso sem estudar. Isso é fato. Com uma concorrência enorme, são os pequenos detalhes que definem uma classificação boa de um medíocre. Por isso prepare-se

Treine

A velha máxima de que a prática leva a perfeição vale aqui também. Existem diversos sites de concursos que disponibilizam simulados e provas anteriores. Busque fazer provas de diversas bancas, para ganhar uma visão maior. Use também estas provas como avaliação para saber onde são seus pontos fortes e fracos

Planeje

Para fazer uma boa preparação, você deve planejar o que e quando estudar. O primeiro passo é avaliar quantas horas semanais você tem disponível Após fazer isto, divida por ordem de importância as matérias que você tem de estudar. Divida as matérias em blocos que durem de 1 a 2 horas, para que você possa ter tempo suficiente para se aprofundar num tema e que ele não fique maçante demais

Pratique exercícios aeróbicos

É isso mesmo que você leu, praticar exercícios aeróbicos pode fazer você passar num concurso. Calma que eu explico... O exercício aeróbico melhora a oxigenação do cérebro, o que consequentemente lhe dá uma maior capacidade. Além do mais o exercício aeróbico é um excelente modo de relaxar, algo essencial em épocas de preparação

Medite

Já dizia o ditado “mente sã em corpo são”, a meditação é uma excelente forma de melhorar seu autocontrole, acalmar sua mente e consequentemente melhorar sua aprendizagem. Ela completa o efeito do exercício aeróbico. Aqui vale também yoga, tai-chi-chuan, pilates

Tenha Prioridades

Provavelmente você não irá deixar de trabalhar, de ter responsabilidades e afazeres nesta fase de preparação. Sendo assim, tenha disciplina para eleger suas prioridades. Evite tempo perdido com bobagens e potencialize horas mortas (ônibus, filas de espera, etc.) para estudar. Costumo dizer que concurseiro tem de ter sempre um livro à mão para estudar nas ditas “horas mortas”.

Disciplina

Saiba que a preparação não é fácil e você provavelmente vai pensar em desistir inúmeras vezes. E somente a disciplina lhe fará ter os objetivos realizados. Siga a risca seu planejamento e saiba que esta fase atribulada é passageira. E os benefícios serão para sempre.

Diego Monteiro
Diego Monteiro - Fundador
Siga-me no Instagram @diegomonteirodf

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